Falta de segurança é a maior preocupação dos empresários do Paraná

A Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio) está divulgando na manhá desta quarta-feira (2) uma pesquisa de opinião realizada com empresários do estado que traz dados bastante surpreendentes. A pesquisa mostra que o empresário do comércio de bens, serviços e turismo do Paraná trocou a sua principal preocupação, que era a alta carga tributária, pela falta de segurança. Este item, por exemplo, que preocupava apenas 4% dos empresários no segundo semestre de 2009, cresceu para 8% no ano passado e agora para o primeiro semestre de 2011 passou para mais de 17%.Neste sentido, o presidente da Fecomércio, o empresário Darci Piana (foto), já admite que deve se reunir com o governador Beto Richa para auxiliar na adoção de medidas que possam minimizar o problema de segurança junto aos empreendedores do comércio paranaense.

A pesquisa da Fecomércio aponta também as dificuldades dos empresários com relação aos seus negócios. No segundo semestre de 2010, a maior preocupação era com a carência de mão-de-obra qualificada, ampliação das parcerias com fornecedores, melhor atendimento á s necessidades dos clientes e redução da inadimplência. Estes itens de preocupação se mantiveram para o primeiro semestre deste ano.

A pesquisa apontou, ainda, a Internet como grande fonte de vendas para o comércio. Para mais de um terço dos empreendedores do setor a Internet foi o meio de comunicação utilizado para compras. Outros 30,49% a usam para vendas. Entretanto, a concorrência desleal, ou seja, a informalidade, ainda é apontada como a grande ameaça para o comércio estabelecido. Mais do que a metade dos entrevistados apontou a concorrência desleal como o que mais prejudicou o seu negócio no ano passado.
Com relação á s vendas, o otimismo continua imperando entre os empresários do comércio do Paraná. Praticamente 80% dos pesquisados afirmam que terão vendas superiores á s registradas no primeiro semestre de 2010.

Entre as expectativas favoráveis, 50,26% afirmam que as vendas serão neste primeiro semestre de 2011 entre 5% e 10% superiores á s do primeiro semestre de 2010. Entre os com expectativa desfavoráveis (que são 6,10%), 40% afirmam que terão vendas entre 5% e 10% inferiores ao mesmo peíodo de 2010.

O otimismo do empresariado tem algumas explicações. Entre elas, destaque para ampliação do financiamento imobiliário nacional, estabilização dos preços e controle da inflação, elevação do emprego e do salário, grande entrada de divisas na economia brasileira e adoção de medidas que estimularam as vendas de setores pontuais, como automóveis, eletrodomésticos e materiais de construção.

Soma

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