Venda de veículos novos no Paraná cresce mais de 4% no primeiro bimestre do ano

Luis Antonio Sebben
Luis Antonio Sebben

Dados da Fenabrave-PR e do Sincodiv-PR, entidades representam mais de 720 concessionárias de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários em todo o Estado, informam que o desempenho do setor da distribuição de veículos no Paraná teve alta de 4,13% no primeiro bimestre deste ano. O total comercializado foi de 58.443 unidades nos dois primeiros meses de 2014, contra 56.127 no mesmo período de 2013. Os destaques foram os automóveis, os comerciais leves e os implementos rodoviários.

De acordo com o presidente do Sincodiv-PR e diretor-geral da Fenabrave-PR, Luís Antônio Sebben, apesar de ter havido antecipação das compras em janeiro devido a corrida dos clientes às lojas para garantir unidades ainda com IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido, o mês de fevereiro isolado também foi melhor que no ano passado. “Houve crescimento de 4,16% de fevereiro de 2013 para o mesmo mês de 2014, passando de 24.872 unidades vendidas para 25.906”, explica Sebben.

Entretanto, se comparados os meses de janeiro e fevereiro desse ano, o segundo mês do ano teve queda nas vendas. Foram emplacados 32.537 veículos em janeiro contra 25.906 em fevereiro, o equivalente a uma queda de 20,38%. Além da corrida pelos estoques com desconto, houve diferença de dois dias úteis a favor de janeiro.

A taxação varia de acordo com a cilindrada do veículo. Para os carros populares, com motor 1.0, a alíquota do IPI passou de 2% (2013) para 3% (janeiro de 2014) e, em julho, para 7%, a mesma que vigorava em 2012. Para veículos com motor de 1.0 a 2.0 flex passou de 7% para 9% e em julho ficará em 11%. Para veículos com motores de 1.0 a 2.0 a gasolina passou de 8% (dezembro) para 10% (janeiro) e será de 13% em julho. Para motores acima de 2.0 a taxa era de 25% e permanece igual. Para utilitários, passou de 2% para 3% e será de 8% em julho. Para utilitários de carga passou de 2% para 3% e será 4% em julho. Carros importados recolhem 30 pontos a mais de IPI em todas as versões. Para os caminhões, a decisão foi manter a alíquota zero, em vigor desde janeiro do ano passado. (Fonte: Ministério da Fazenda).

Automóveis e Comerciais leves: Foram emplacadas 44.408 unidades no bimestre contra 41.302 no mesmo período do ano passado, alta de 7,52%. Em fevereiro de 2014 foram 19.200 contra 18.135 em fevereiro de 2013, alta de 5,87%.

Caminhões e Ônibus: Os emplacamentos de pesados juntos tiveram queda de 10,12% no bimestre, passando de 2.776 em 2013 para 2.495 em 2014. Em fevereiro de 2014 foram 1.222 pesados vendidos contra 1.391 em fevereiro de 2013, queda de 12,15%.

Motos: O segmento de duas rodas registrou queda de 7,68% no bimestre, passando de 9.326 unidades no bimestre de 2013 para 8.610 no mesmo período desse ano. Em fevereiro do ano passado, foram vendidas 3.965 motos contra 4.053, alta de 2,22%.

Implementos Rodoviários: Foram vendidas 1.486 unidades no bimestre de 2014 contra 1.461 no mesmo período de 2013, alta de 1,71%. Já na comparação do segundo mês do ano, houve queda do ano passado pra cá. Em 2013 foram 718 unidades vendidas contra 653 em 2014, queda de 9,05%.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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