Tendências do mundo dos negócios para 2016
O ano definitivamente começou, e com ele vem o fato de que é preciso planejar e executar os planos da vida pessoal e, principalmente, da vida profissional. Surgem também novos empreendedores e, deles, boas ideias de empresas e, para os já egressos no mercado surgem novidades para tornar o negócio mais lucrativo. Porém, quais as perspectivas para os próximos 300 dias que temos pela frente este ano?
O consultor de carreira da Esic Business & Marketing School, Alexandre Weiller, listou as 10 tendências para o mundo dos negócios em 2016. Confira:
1- Empresas preocupadas com o ambiente de trabalho – focar no bem-estar do colaborador, o que deveria ser regra, é a primeira tendência para este ano. Proporcionar ao empregado um local saudável com valorização do pessoal, plano de cargos e salários, e flexibilidade, aumenta a produtividade e motivação, além de evitar a constante troca de equipe – colaboradores motivados e engajados são capazes de dar resultados além da média, muito importantes para as empresas neste período;
2- Atrair, reter e desenvolver talentos – Erra quem pensa que em época de crise é preciso cortar pessoal. Em ano de crise é preciso desenvolver e capacitar o colaborador que está há anos na corporação, é colocar a equipe em favor da empresa e, assim, fazer com que todos cresçam juntos. Não é ‘gasto’ treinar equipe, é investimento; é bem verdade que por vezes as empresas perdem colaboradores em que investiram em qualificação, porém pior seria não investir e eles ficarem.
3- Mídias sociais integradas – Transformar as mídias sociais em instrumento de recrutamento e interação entre candidato e recrutador, além de ser um agente facilitador no dia-a-dia corporativo;
4- Virtualização – A virtualização permite trabalho com equipes em diferentes unidades, de forma remota, sem precisar estar presente para realizar reuniões ou debater ideias. Além do uso da ‘nuvem’ para armazenamento, podendo acessar os arquivos onde quer que esteja. Além da inerente economia com espaços, viagens e hospedagem, os processos ganham em agilidade e os colaboradores são menos expostos ao risco de deslocamentos desnecessários. Além do mais, trabalhar de fora do escritório é cada vez mais freqüente;
5- Investir em projetos sociais – É necessário fazer com que todos percebam que suas escolhas também contribuem para um mundo melhor. E investir em projetos sociais é trazer reconhecimento para marca e pode ser um diferencial para engajar em uma causa coletiva. Direcionar os colaboradores para a sustentabilidade, leva também ao despertar do pensar ético, o que leva a benefícios importantes também para as empresas.
6- Mudança de mentalidade – Isso começa com algumas perguntas simples: será que a estrutura vertical das pequenas e grandes organizações não pode ser otimizada? E será que novas maneiras de trabalho não podem ser implementadas? Quebrar paradigmas estruturais e de perfis podem agregar e muito neste novo ano: para resultados diferentes, pelo menos algumas coisas precisam ser diferentes, ou feitas de maneira diferente;
7- Inovação – Inovação é diferente de criatividade. Quem transforma boas ideias em aplicabilidade é inovador e não apenas criativo! Aquele clichê ‘na crise, crie’ pode parecer chato, porém é preciso sair da zona de conforto para ir além. A crise só traz oportunidades para quem se reinventa na medida certa. Isso em tudo: no resultado dos exercícios físicos, da dieta, dos relacionamentos. Se fizermos sempre as mesmas coisas, teremos sempre os mesmos resultados;
8- Unir o setor de Recursos Humanos aos demais setores – Por que não incluir o RH em reuniões de investimentos e diretrizes? Afinal, é o setor que cuida do principal material das companhias. Quem elabora e implementa as estratégias da empresa frente ao mercado? Pessoas. Quem concebe e implementa as inovações nas empresas? Pessoas. Estas respostas se repetirão para todas as áreas, operações e setores críticos que demandem genialidade, competência e talento.
9- Gestores mais comprometidos – Ser gestor tornou-se mais complexo e desafiador. Atualmente, um gestor não serve apenas para delegar funções, é esperado que participe dos processos e trabalhe em conjunto com a equipe para melhorar resultados. Equipe reage e segue a filosofia do gestor – este sendo comprometido, refletirá diretamente no comportamento dos colaboradores. Gestores comprometidos tendem a ter equipes engajadas. Equipes engajadas tendem a gerar empresas de sucesso.
10- Investimento em marketing e em comunicação – A estratégia de marketing da empresa deve estar muito bem alinhada, tanto em suas iniciativas de abordagem ao mercado, como também em sua estrutura interna, o endomarketing. Um dos grandes problemas das companhias é a falha na comunicação com o seu colaborador, gerando a chamada “rádio corredor”: quem não tem informação, preenche com imaginação. Buscar analisar e informar os colaboradores, analisar clientes e a concorrência, é essencial para aumentar níveis de satisfação e, assim, aumentar a rentabilidade.