Presidente nacional da Abimaq vai se encontrar com empresários paranaenses
O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) Carlos Pastoriza, estará em Curitiba esta semana para dois compromissos com empresários locais. A entidade é a maior patronal, representando de 7.500 empresas do setor de máquinas e equipamentos em todo o território nacional e gera mais de 245 mil empregos diretos. Na quarta-feira (13), Pastoriza apresentará o planejamento estratégico e as ações da entidade com vistas à retomada do desenvolvimento da indústria, com empresários locais no campus da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP). E, na terça-feira (12), com sua diretoria, visitará algumas empresas associadas O objetivo é conhecer, no chão da fábrica, ideias simples, programas, que contribuam com a melhoria da qualificação profissional e da produtividade. Estratégias que contribuam como soluções criativas, cases de sucesso, para driblar a atual crise.
No segundo semestre do ano passado a previsão de aumento do PIB para 2016 variava entre +0,5% a +1,5%. Hoje, a previsão é de -3,5%. E pode piorar, de acordo com a Abimaq, por conta de riscos políticos que agravam o cenário econômico recessivo.
Pastoriza diz que, o Brasil precisa resolver urgentemente os seus riscos políticos para restabelecer a governabilidade, sejam quais forem os desdobramentos do processo de impeachment que tramita no Congresso Nacional.
E este cenário agrava os riscos econômicos, tais como: PIB negativo, que gera menor arrecadação; pacote fiscal insuficiente, que gera aumento de impostos; bancos expostos em mais de R$ 180 bi com a Petrobras, empreiteiras e seus fornecedores.
Em que pese os enormes desafios, durante o encontro com os empresários paranaense mais uma vez a diretoria e corpo técnico da Abimaq permanecerá atuante em defesa dos interesses da indústria. “Precisamos cobrar ações do governo que possam contribuir para reverter a baixa competitividade do nosso país, um problema crônico decorrente da falta de medidas estruturantes capazes de colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento”, de acordo com Pastoriza”.