Lições que as empresas tradicionais podem aprender com as startups

Renato Mendes, sócio da Organica.

A Nova Economia, mudança criada pela tecnologia, está revolucionando a cultura de gestão corporativa e desafiando os modelos de empreendimentos tradicionais. As startups, empresas inovadoras e disruptivas, estão influenciando as companhias maiores e já consolidadas, que buscam remodelar o negócio para alcançar essa inovação. Um exemplo é a Coca-Cola, que firmou algumas parcerias com startups, que renderam, apenas em 2016, 20% de todo o crescimento da multinacional. São diversas as lições que os empresários podem aprender com os novos CEOs. Para isso, Renato Mendes, sócio da Organica, empresa focada na aceleração de negócios e pessoas dentro da lógica da Nova Economia, e Ana Julia Ghirello, fundadora da abeLLha, incubadora de negócios de impacto, separaram algumas dicas. Confira:

Criar uma cultura de negócios orientada ao cliente
A principal medida a ser adotada é conversar com os clientes para entender qual deve ser o caminho do negócio a ser seguido. “A partir de uma lógica de manter um diálogo permanente e de absorção das reclamações, é preciso entender as críticas como uma oportunidade de oferecer ao cliente um melhor serviço”, explica Renato.

Buscar inovação a partir dos feedbacks dos clientes
Após as conversas com o cliente, a crítica recebida deve se tornar uma hipótese de melhoria a ser testada de forma rápida e com o menor custo possível. Sempre buscar a inovação aproveitando os feedbacks dos clientes. “Se ela funcionar, o ideal é que a empresa aplique e busque a escala. Caso contrário, deve ser descartada. É preciso trabalhar em uma dinâmica de melhoria contínua”, diz o sócio da Organica.

Executar mais
As startups planejam menos e executam mais. A partir do momento que a empresa foi orientada pelo cliente, não é preciso planejar por dois anos para só depois colocar em prática. “O conceito de MVP (Minimum Viable Produc), usado pelas startups, é lançar a novidade quando já tiver uma proposta mínima de valor, de forma rápida. Com o resultado, ir melhorando e evoluindo o produto”, completa Renato Mendes.

Troca de experiências

Enquanto as startups podem ensinar essa nova forma de produto e inovação, as empresas tradicionais auxiliam os novos CEOs na escala e na estabilidade. “É importante que as empresas mais estruturadas troquem ensinamentos e auxiliem as startups com o que as fizeram estar tanto tempo ativas no mercado”, diz Ana Julia Ghirello, CEO da AbeLLha.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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