Registrar a marca é um diferencial competitivo nos negócios

Registrar a marca é um diferencial competitivo nos negócios

A marca de uma empresa é muito importante, pois é através dela que as empresas e seus produtos são identificados pelos consumidores. Portanto, a melhor forma para proteger um negócio e evitar que a imagem do empreendimento seja arranhada pelo seu uso indevido ou ficar desamparado judicialmente em situações de cópias ilegais é obter o registro da marca e a exclusividade do produto.

E ao que tudo indica este é um item que está sendo levado a sério pelos empreendedores. Só no ano passado foram feitos depósitos de mais de 186 mil novas marcas para registro no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), que é responsável pela certificação e concessão também de patentes. Este ano, de janeiro a agosto, foram registradas 131.452 novas marcas, representando um aumento de 8,8% em relação a igual período de 2017.

Por ser um procedimento formal, o tempo para concessão do registro de uma marca não é rápido, mas garante a que a empresa possa utilizar a marca tão logo faça o pedido e, inclusive, garante a sua prioridade diante de pedidos posteriores.

Outro ponto que não pode ser esquecido é que o processo de registro deve ser acompanhado atentamente pelo empreendedor, pois não basta apenas dar início ao depósito da marca, já que na sequência podem surgir exigências a serem cumpridas em determinados prazos, bem como podem ocorrer manifestações de terceiros impugnando o pedido realizado.

É importante lembrar também que com exceção das marcas notórias, que são aquelas de titularidade de empresas conhecidas por todo mundo, uma mesma marca pode ter seu uso em mais de um tipo de mercado, desde que, não venha ocasionar confusão de públicos. Quanto ao custo de registro, a taxa cobrada pelo INPI para microempresas, empreendedores individuais e pessoas físicas é de R$ 142. Já para as empresas de médio e grande portes a taxa passa para R$ 355.

Por fim, quando o empresário submete a marca que escolheu ao registro no INPI, ele não está apenas protegendo a sua empresa, mas está também aumentando o seu patrimônio. Isso acontece porque a marca é um patrimônio imaterial do negócio, e pode ser vendida, cedida, ou até mesmo licenciada para outros.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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