No Brasil, fintechs amadurecem e atraem investimentos

No Brasil, fintechs amadurecem e atraem investimentos

A indústria de fintechs no Brasil atraiu um nível substancial de investimentos no terceiro trimestre de 2019. Além disso, diante da significativa porcentagem de pessoas sem conta bancária no Brasil e na América Latina, muitos investidores de capital de risco veem muito espaço para crescimento na região. Essas são algumas das conclusões do relatório “Venture Pulse Q3 2019”, com as principais tendências, oportunidades e desafios que o mercado enfrenta em âmbito regional e global.

“No Brasil, estamos observando negócios maiores, mais investidores e mais rodadas de investimentos. As fintechs estão crescendo e ainda há muito espaço para a conquista de novos mercados, principalmente com soluções para o mercado de crédito e meios de pagamento”, afirma Raphael Vianna, sócio-diretor do Deal Advisory Strategy & Analytics da KPMG no Brasil.

A pesquisa da KPMG também revelou que, nos últimos trimestres, as fintechs no Brasil continuaram amadurecendo com diversas empresas oferecendo serviços bancários para outras marcas. Ao mesmo tempo, há um interesse crescente em tecnologia financeira por parte dos bancos tradicionais. Com as taxas de juros em um nível histórico baixo no país, e expectativa de declínio adicional, os bancos reconhecem a crescente necessidade de investirem para permanecerem competitivos.

Comparado com as tendências históricas, o Brasil se destacou no terceiro trimestre desse ano com duas megatransações — captação de US$ 250 milhões pela QuintoAndar e captação de US$ 400 milhões pelo Nubank, levando este ao status de deca-unicórnio, a primeira empresa de tecnologia sediada no Brasil a ser avaliada em mais de US$ 10 bilhões.

Os serviços financeiros são considerados uma área de investimento muito forte, não apenas no Brasil, mas também na América Latina. Nas Américas, espera-se que o investimento de capital de risco continue forte no quarto trimestre deste ano. Na América Latina, as fintechs devem continuar atraindo novos investimentos, com perspectiva de crescimento à medida que as empresas do setor amadureçam e atraiam a atenção de mais investidores internacionais.

De acordo com o relatório da KPMG, o terceiro trimestre foi ainda um período robusto de investimentos na Europa e nas Américas, com os Estados Unidos continuando a dominar a região em termos de investimentos e número de negócios. Esses fortes investimentos continuaram alimentando o mercado global de capital de risco, enquanto o volume de negócios e os investimentos na Ásia continuaram fracos, particularmente em comparação com o recorde registrado em 2018.

O conteúdo está disponível na íntegra no link – http://assets.kpmg/content/dam/kpmg/br/pdf/2019/10/br-venture-pulse-q3-2019.pdf.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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