Clientes de redes sociais colocam bancos em risco

Clientes de redes sociais colocam bancos em risco

Em meio a tantos anúncios recentes de ataques e violações sofridos por instituições financeiras, a CLM, distribuidora latino-americana dedicada à segurança da informação, e a AppGate, empresa de cibersegurança que fornece soluções com base no princípio Zero Trust, confiança zero, alertam que informações e dados publicados nas redes sociais por clientes de bancos podem ser usados ​​por criminosos cibernéticos.

“Educar os usuários e ter proteção digital eficiente permitem eliminar as tentativas de ‘phishing’, logo no início, reduzindo seu impacto,” advertem.

Ataques cibernéticos

As companhias ressaltam que quando os clientes divulgam informações sobre suas vidas na internet, elas podem impactar potencialmente o banco, a cooperativa de crédito ou a empresa de investimento com a qual estão conectados. Isso ocorre porque os cibercriminosos rastreiam alguns aspectos de sua atividade online, como nome de usuário, data de nascimento, transações eletrônicas e como usam as mídias sociais. O objetivo desses criminosos é realizar ataques cibernéticos direcionados para roubar a identidade das pessoas e obter lucro.
 
Como explica o vice-presidente da AppGate para a América Latina, David López: “Se o cliente de um banco compartilhar detalhes como nome ou o local de nascimento de seu animal de estimação nas redes sociais, é possível que ele esteja fornecendo involuntariamente, a atores maliciosos, respostas às suas perguntas sobre segurança bancária. De posse dessa informação, o atacante pode assumir o controle da conta da vítima e sacar todo dinheiro”.

Segundo López, isso representa não apenas uma ameaça financeira para o indivíduo, mas também uma ameaça econômica e de reputação para a instituição financeira. Para evitar esses atos, as instituições financeiras precisam trabalhar com seus clientes para reduzir ao máximo a sua “pegada digital”, e grande parte disso se resume em educar as pessoas sobre a real privacidade dos seus dados.

Violações

O diretor de produtos da CLM, Gabriel Camargo, conta que, se não bastassem violações como o do maior banco digital dos EUA, o Dave, que teve 7,5 milhões de registros de usuários, associados a três milhões de endereços de e-mails, vazados. E das contas da poupança social da Caixa, acessadas por hackers apesar dos múltiplos sistemas de segurança que o banco possui, entre outros casos, um novo malware bancário.

O BlackRock, descoberto por pesquisadores de uma empresa de segurança móvel chamada ThreatFabric, rouba credenciais de aplicativos bancários e outros usados para facilitar a comunicação, compras e negócios. 337 aplicativos Android, dentre os quais estão apps de namoro, redes sociais e de criptomoeda, foram atingidos,” esclarece.
 
Ainda segundo Gabriel Camargo, muitas dessas ocorrências têm em comum o uso de dados publicados pelos próprios clientes. Tanto que a Caixa recomenda que os clientes usem os aplicativos oficiais da Caixa e jamais compartilhem informações pessoais.

Rastro de informações

O diretor regional no Brasil da AppGate, Eraldo Schiola, explica que qualquer atividade digital deixa um rastro de informações, que também é chamado de “pegada digital”. “À medida que a presença online de uma empresa aumenta, é mais fácil aos cibercriminosos atacá-la para obter ganhos financeiros. As organizações, especialmente as do setor financeiro, precisam considerar como a ‘pegada digital’ de seus clientes pode ser a principal causa de muitos ataques de fraude. Antes que isso aconteça, elas devem entender como a presença online de um cliente pode levar ao controle da conta,” salienta Schiola.
 
Para fazer frente a essas vulnerabilidades o AppGate SDP, solução que define o perímetro de defesa por software e a suíte de proteção contra fraude digital da AppGate, o Digital Threat Protectiondistribuídos na América Latina pela CLM, ajudam as empresas a eliminar o ‘phishing’ assim que ele é ativado e a reduzir seu impacto nos clientes.
 
O Digital Threat Protection detecta, bloqueia e remove mais de 50% das ameaças externas, em um terço do tempo, com o Detect Monitoring Service. Além disso, a solução combina cobertura abrangente, detecção e inteligência contra fraudes e desativação automática. “Desenvolvemos o Digital Threat Protection com uma abordagem única de combate a ataques desde sua origem, permitindo que as organizações se concentrem no futuro e não no medo da fraude,” assinala Schiola.

Segurança

Lembrando que as tecnologias da AppGate se baseiam na arquitetura de segurança Zero Trust, que rastreia e provê total controle sobre quem pode acessar os sistemas e os dados corporativos, de forma a impedir acessos mal intencionados.

“As instituições financeiras precisam ter uma postura defensiva; ferramentas para detectar e responder a possíveis crimes de informática e trabalhar para eliminar o ‘phishing’ assim que ele for ativado e reduzir o impacto que ele causa aos clientes. A Proteção contra ameaças digitais da AppGate ajuda as empresas a fazerem isso, identificando e removendo ameaças online, como páginas de phishing, campanhas de mídia social e publicidade maliciosa; tornando-a uma ferramenta fundamental para a ser usada,” finaliza o diretor da CLM, Gabriel Camargo.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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