Como diversificar a carteira com investimentos alternativos?

Como diversificar a carteira com investimentos alternativos?

Tendências como open banking e Pix são ferramentas que tornaram o segmento mais competitivo e aquecido

O ano de 2020 tornou-se um desafio para a economia brasileira, por conta do coronavírus. A fim de amenizar este cenário, o governo federal lançou linhas emergenciais de crédito, especialmente para desafogar as médias empresas. No caso das fintechs, tendências como open banking e Pix, por exemplo, são ferramentas que tornaram o segmento mais competitivo e aquecido, mas que acabam sendo superadas pelo DNA inovador dessas empresas que estão chegando ao mercado financeiro.

Um levantamento feito pela 100 Open Startups, plataforma líder na conexão de empresas e startups, colocou em pauta o resultado deste cenário: atualmente, são 1085 fintechs cadastradas, até o momento, no programa de inovação aberta, frente a 813 fintechs do levantamento realizado em novembro de 2020.

Contribuindo para a democratização do acesso ao crédito, com a Bankme, fintech de que cria e opera mini bancos para empresas, os empreendimentos ganham autonomia para definir taxas e fazer suas próprias operações bancárias, como antecipação de recebíveis, empréstimos e financiamentos para toda sua cadeia produtiva. Isso porque, por meio da Bankme, as empresas passam a operar com o próprio capital de forma livre, criando as próprias taxas e lucrando fora do sistema bancário convencional, além de contarem com uma taxa de rentabilidade que gira em torno de 1,2% e 2,2% ao mês, dependendo do valor aplicado.

“Isso porque, passam a operar com o próprio capital de forma livre, criando as próprias taxas e lucrando fora do sistema bancário convencional. De modo geral, conquistam liberdade para rentabilizar seu capital, já que passam a contar com o seu próprio banco”, diz Thiago Eik, CEO da Bankme.

Os investimentos coletivos no mercado imobiliário vêm crescendo no país e tornando-se uma ótima maneira de diversificar a carteira – durante a pandemia, a procura por plataformas especializadas neste tipo de investimento dobrou. A fim de fomentar esta modalidade, a INCO Investimentos, plataforma de investimentos coletivos que possibilita uma rentabilidade que pode chegar a 17,5% ao ano, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso de investidores ao mercado imobiliário e desburocratizar processos de captação de recursos para as empresas do setor.

“Vale frisar que a marca abre espaço para ‘investidores comuns’, ou seja, qualquer pessoa com alto ou baixo conhecimento sobre investimentos. Além disso, a plataforma permite que o aporte seja feito em menos de cinco minutos com muita clareza sobre o investimento: os usuários podem ver exatamente as expectativas de retorno e o prazo final”, diz Daniel Miari, cofundador da INCO Investimentos.

Como alternativa à tradicional renda fixa, que acompanha a taxa Selic, a Allugator Invest, braço financeiro da startup de assinatura de eletrônicos Allugator, permite que os investidores financiem a aquisição de smartphones disponíveis no site da Allugator. Os lotes oferecem uma rentabilidade entre 12% e 20% ao ano e até duas modalidades de pagamentos: Bullet e Juros Simples. “A plataforma oferece retornos que podem chegar aos 300% do CDI, o que atrai desde investidores conservadores até os mais arrojados, que buscam, inclusive, uma opção mais rentável, mas com a segurança que a renda variável não pode proporcionar”, afirma Cadu Guerra, CEO do Allugator.

Outra forma de investimento de médio e longo prazos é o consórcio. No mercado desde 2019, o UP Consórcios, fintech da Embracon, traz uma nova roupagem para o modelo de negócio: é 100% digital e não cobra nenhuma taxa até a contemplação da cota. Além disso, foi criado para atrair o público mais jovem (25 a 35 anos), que acredita que o consórcio seja um produto antiquado, do tempo dos seus avós.

“Em um país onde o povo é carente de educação financeira, o sistema de consórcios faz esse papel, pois fomenta o planejamento, conscientiza sobre a importância de controlar as compras por impulso evitando o endividamento excessivo e, ainda, estimula a pessoa a somente assumir compromissos na aquisição de bens ou na contratação de serviços que estejam dentro da sua capacidade financeira”, explica Lorelay Lopes, head de Negócios do UP Consórcios.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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