Mercado de chás cresce e atrai novos empreendedores

Mercado de chás cresce e atrai novos empreendedores

Chá é a segunda bebida não alcóolica mais consumida no mundo

O mercado de chás tem apresentado crescimento significativo nos últimos anos e atraído a atenção de empreendedores para a abertura de novos negócios. Só para se ter uma ideia do potencial deste mercado, no mundo, o chá é a segunda bebida não alcóolica mais consumida, perdendo apenas para a água. São nada menos do que um bilhão e meio de xícaras de chás consumidas diariamente nas mais diversas partes do mundo.

No Brasil, segundo estudo divulgado pela Euromonitor, o consumo de chá cresceu 25% entre 2013 e 2020, quase o dobro da média mundial de 13%. E ainda há muito para crescer nos próximos anos.

Eu conversei com o CEO da franquia Tea Shop, Michel Bitencourt, e ele me explicou que o crescimento no consumo de chás decorre das mudanças do comportamento dos consumidores, que estão mais preocupados com a saúde e buscando alimentos e bebidas mais saudáveis. Ele cita como exemplo, a queda de 20% no consumo de refrigerantes, que fez com que grandes empresas diversificassem sua produção ou mesmo optassem pela compra de indústrias de chás.

Consumo contiunuará crescendo

Michel Bitencourt.

E as projeções de que o consumo de chás continuará aumentando ainda mais nos próximos anos, tem incentivado a abertura de pequenos negócios, com destaque para franquias, lojas online e até clubes de assinatura de chás. Também os supermercados têm aumentado os espaços nas gôndolas para que os consumidores tenham mais opções de escolhas da bebida.

O CEO da Tea Shop, que acaba de inaugurar no Shopping Palladium, em Curitiba, a loja de número 40, no Brasil, me explicou que os consumidores consomem o chá por prazer e não por necessidade, e buscam um produto de qualidade. O empresário também destaca que os chás fazem parte dos ingredientes da gastronomia.

Eu perguntei ao CEO da maior e mais especializada franquia de chás do Brasil sobre qual é o perfil dos empresários que estão apostando na abertura de lojas de chás, e ele me disse que a maioria são mulheres ou casais com idades entre 30 e 50 anos, que estão abrindo o seu primeiro negócio, ou então profissionais liberais que querem empreender em um produto que dê prazer e que seja rentável.

Quanto ao investimento necessário para abrir uma loja de chás, eu fiz uma pesquisa e constatei que se a opção for por uma franquia os recursos variam de R$ 100 mil até R$ 500 mil. Já a franquia da Tea Shop para uma loja de 40 metros quadrados custa R$ 300 mil. Na modalidade quiosque, o preço é de R4 100 mil. A empresa está lançando também uma franquia na modalidade carrinho, com preço a partir de R$ 60 mil.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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