Está pensando em trocar de carreira? Área de TI pode ser a solução

Está pensando em trocar de carreira? Área de TI pode ser a solução
Natasha Rosa.

Oportunidades de carreira em tecnologia têm crescimento constante

A migração de outras carreiras para o mercado de tecnologia tem se tornado frequente. E uma das principais razões para isso é o foco interdisciplinar e transversal com outras áreas. Além disso, os salários e a constante evolução vêm atraindo talentos. Algumas das áreas em alta são PMO Gestão de Projetos e o GMO Gestão de Mudanças, por exemplo, que necessitam de profissionais com habilidades e competências diversas como administração, comunicação, psicologia, gestão de equipes, entre outras.

Esse é o caso da atual Squad Leader da Fábrica de Softwares da Gateware, Natasha Rosa, que migrou de área há um ano. Desde que fez a migração de carreira para o mercado de TI, a profissional, originária da área de engenharia florestal, vem evoluindo e passou inicialmente de assistente de projetos para a posição de gestão que ocupa hoje. Mas, afinal, o que a pessoa tem que fazer para migrar de carreira? Começar do zero ou aproveitar alguma aptidão da antiga profissão?

A dica principal é optar por uma atividade que seja transversal a várias outras, como é o caso da gestão de projetos. Natasha destaca que poderia atuar inclusive na engenharia ambiental, mas preferiu agregar valor à carreira atuando com tecnologia.

“Da engenharia, eu trouxe o raciocínio muito pautado pela lógica, gestão ágil e pela organização. Mas essas habilidades foram aprimoradas ao entrar no universo da tecnologia, que era meu objetivo”, conta, destacando que foi sua preferência trocar de carreira para focar em gestão de projetos e melhorar o portfólio de gestão ágil.

E por que tecnologia?

Para a profissional, a perspectiva de crescimento tanto profissional quanto intelectual foi um fator favorável à escolha da área de TI.

“Percebi que o mercado de TI oferece oportunidades de contato com as maiores novidades do mercado em relação a muitos assuntos. Inclusive foi a área de tecnologia que trouxe visões diferentes sobre as oportunidades das metodologias ágeis para desenvolvimento de projetos”, conta ela que começou a estudar sozinha para fazer a transição.

Fato é que a área de tecnologia apresenta várias vantagens competitivas, sendo uma delas a oportunidade de evoluir ao entrar em contato com novos conhecimentos dia a dia, com assuntos conectados com o futuro.

Desafios na hora de trocar de carreira

O primeiro desafio é se sentir, tecnicamente, deslocado. “Sou engenheira florestal e me deparei com uma área que foge do meu conhecimento técnico. E o desafio principal é saber sobre o que se atualizar e não se apavorar com as novidades. É importante ter foco no que se quer alcançar”, avalia, lembrando que quanto mais estiver atento ao seu redor, melhor. A pessoa estará cercada de conversas sobre os mais diversos assuntos, por isso, é necessário ter as metas claras e saber se integrar ao que é abrangente, mas desenvolver o foco na especialidade”, ensina.

Outro desafio é se adaptar rápido a um novo contexto e a mudanças no próprio segmento.

Cinco passos para migrar

Uma das primeiras medidas é fazer um mapeamento do que se quer alcançar no novo perfil profissional para o qual está migrando, considerando as habilidades soft e hardskill que deve aprimorar ou desenvolver.

“Traçar onde se espera chegar, ou seja, qual posição deseja exercer e o que o mercado requer daquela posição, se aprofundando nas habilidades necessárias”, destaca.

E persistência é a chave do sucesso, porque os processos de migração levam algum tempo. “Levei dois anos para conquistar a vaga que eu queria e, por outro lado, uma amiga conseguiu fazer a transição em dois meses. É bem importante, seja a situação que for não desistir”, analisa.

Natasha observa que pessoas de todas as idades estão migrando, portanto, a mudança de carreira está disseminada entre as diferentes faixas etárias.

“Talvez a concentração esteja entre pessoas mais jovens, na faixa de 30 a 40 anos, que têm tempo até se aposentar. Mas eu tenho percebido que os profissionais, em geral, estão indo mais atrás de seus sonhos iniciais”, diz.

Confira dicas para realizar uma migração de carreira mais tranquila

– Estude sobre a área e sobre o perfil profissional novo que quer performar

– Adapte-se rapidamente às mudanças e tenha paciência

– Foque na função que desempenhará e na especialidade que quer desenvolver, não esquecendo de se comunicar bem

– Liste os requisitos comportamentais e as habilidades técnicas que vai ter que melhorar ou construir, buscando ser protagonista da sua carreira

– Não fique só aguardando as vagas: contate recrutadores, apresente portfolio e tenha o seu Linkedin atualizado

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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