Levantamento aponta que consumidores buscam saber procedência de alimentos

Levantamento aponta que consumidores buscam saber procedência de alimentos

Confiança e rastreabilidade são pontos levados em consideração por consumidores em todo o mundo

Pesquisa realizada esse ano pela ADM, empresa global do setor de nutrição, apontou a preferência dos consumidores por produtos que informem sua procedência, desde a colheita até a prateleira dos comércios – requisitos abordados pelas normas BRCGS (British Retail Consortium Global Standard), desenvolvidas para harmonizar os padrões de segurança dos alimentos em toda a cadeia de fornecimento.

O protocolo BRCGS é um auxílio para as empresas realizarem uma melhor seleção de seus parceiros e fornecedores, pois aborda normativos específicos para a segurança dos alimentos, desde produtores de alimentos, fabricantes de materiais de embalagem para todos os tipos de produtos, provedores de armazenamento, armazenamento, logística, e transporte, além de assegurar que a empresa avaliada está dentro da legislação vigente e é capaz de produzir produtos seguros e de qualidade.

O diretor-geral da APCER Brasil, certificadora de origem portuguesa com atuação internacional, Paulo Bertolini, explicou que as normas BRCGS não se tratam apenas de um diferencial mercadológico. “A certificação BRCGS é apontada frequentemente como um requisito dos principais varejistas, fabricantes e organizações do setor de alimentos. A certificação é uma maneira de dizer aos seus parceiros e clientes que você produz com segurança e qualidade e assim conquistar novos mercados”, completa.

A certificação BRCGS foi criada pelo consórcio britânico British Retail em 1998, tornando-se um dos mais altos padrões de qualidade para a indústria de alimentos, com o reconhecimento da GFSI (Global Food Safety Initiative).

São 12 os requisitos principais que uma organização deve cumprir para ser certificada pela BRCGS: compromisso da alta direção e melhoria contínua; plano de segurança de alimentos (HACCP); auditorias internas; gestão de fornecedores de matérias-primas e embalagens; ações corretivas e preventivas; rastreabilidade; layout, fluxo de produto e segregação; limpeza e higiene; gestão de alergênicos; controle de operações; rotulagem e controle de embalagem; e treinamento de manuseio de matéria-prima, preparação, processamento, embalagem e armazenamento.

“A norma possibilita uma evolução da empresa que, caso ainda não cumpra os requisitos, pode traçar estratégias para cumpri-los, passando depois por uma nova auditoria de avaliação”, pontua Bertolini. “É possível observar que mais que uma exigência do mercado, a qualidade e procedência segura também são exigências dos consumidores, que merecem saber de onde vem e como é feito aquilo que estão ingerindo”, conclui.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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