Junto com consórcio,TecBan instala nó com rede do Bacen para testes do Real Digital
Luiz Fernando Lopes, gerente de Plataformas Digitais na TecBan. Foto/Kelly Queiroz
Grupo de trabalho com 11 empresas de diversos setores do mercado financeiro avança no calendário proposto pelo Banco Central
O consórcio no qual a TecBan, empresa de soluções que integram o físico e o digital e gera eficiência para o ecossistema financeiro, instalou, com sucesso, junto ao Banco Central o nó validador para execução das operações do projeto piloto do Real Digital. A companhia encabeça o grupo com o Banco da Amazônia (BASA) e outras 9 instituições (Pinbank Brasil, Dinamo, Banco Arbi, Ntokens, ClearSale, Foxbit Servicos, CPQD, AWS e Parfin). Segundo o calendário do Banco Central, a etapa pode ser concluída até 03 de novembro.
O consórcio multidisciplinar conta com um time técnico de mais de 30 pessoas dedicadas para as atividades do Projeto Piloto e entregas previstas no plano de trabalho do Bacen, realizando reuniões semanais de revisão geral das atividades executadas e acompanhamento do cronograma oficial, reuniões quinzenais de planejamento técnico das próximas sprints e reuniões diárias de desenvolvimento blockchain e interação com os smart contracts do Banco Central.
De acordo com Luiz Fernando Lopes, gerente de Plataformas Digitais na TecBan, um dos grandes diferenciais do projeto é a integração de serviços oferecidos pelos diferentes participantes do consórcio, que tem expertise no desenvolvimento blockchain, redes privadas, Hyperledger Besu, custódia, tokenização, segurança e privacidade, serviços computacionais em nuvem, além de instituições financeiras com amplo conhecimento das necessidades do mercado.
“A diversidade de empresas que integram o grupo de trabalho certamente contribuirá com discussões para o desenvolvimento do Real Digital, pois estamos levando em consideração os diferentes tipos e estrutura de instituições financeiras e de pagamento. Estamos desenhando modelos de negócios que procuram entender os desafios que a moeda digital pode enfrentar e de que maneira a tokenização pode ajudar a saná-los, como é o caso da proposição de geração de token para a CPR do Banco da Amazônia” destaca Luiz.
Com a etapa concluída, o consórcio já está focado na conclusão da próxima fase: resgate de contratos de Títulos Públicos Federais, com previsão para 30 de novembro.