Dólar fecha semana estável após chegar perto de R$ 5
Em semana reduzida pelo Carnaval, moeda norte-americana acumulou valorização de 0,16%
O dólar comercial encerrou a sexta-feira (16) praticamente estável ante o real, após ter se reaproximado pela manhã dos R$ 5,00, na esteira da divulgação de novos números de inflação nos Estados Unidos, que vieram acima do esperado. A moeda norte-americana à vista fechou o dia cotada a R$ 4,9675 reais na venda. Na semana reduzida em função do Carnaval, o dólar acumulou alta de 0,16%.
Já o índice Bovespa subiu 0,72% nesta sexta-feira (16), aos 128.725 pontos, apoiado principalmente nos papéis da Vale e Petrobras, mas com as ações de Cogna e Yduqs também entre os destaques positivos após o governo federal publicar resolução que cria o Fies Social. Na semana, a Bolsa teve valorização de 0,55%.
Cautela nos negócios
Como em oputros dias desta semana, o dólar oscilou em margens bastante estreitas nesta sexta-feira, com os operadores demonstrando cautela nos negócios diante de um certo reposicionamento dos investidores, no exterior, em relação ao futuro da política monetária nos Estados Unidos.
Pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) para a demanda final aumentou 0,3% em janeiro, depois de uma queda revisada de 0,1% em dezembro. Alguns economistas previam alta de 0,1%, após uma queda de 0,2% relatada anteriormente. Nos 12 meses até janeiro, o índice subiu 0,9%, depois de ter avançado 1,0% em dezembro.
Com o anúncio do PPI, por volta das 10h30, o dólar ganhou força ante diversas divisas no exterior, com os investidores avaliando que o corte de juros pelo Federal Reserve poderá ser adiado para o segundo semestre.
No Brasil, a moeda norte-americana atingiu a cotação máxima de R$ 4,9902 (+0,43%), às 11h23, na esteira do movimento global. Na parte da tarde, o dólar oscilou próximo da estabilidade, com investidores mantendo posições antes do fim de semana prolongado nos Estados Unidos em função do feriado do Dia do Presidente, que deixará o mercado norte-americano fechado na segunda-feira.


