Investidores aguardam quarto “Halving” do Bitcoin, que reduz pela metade a emissão da criptomoeda

Investidores aguardam quarto “Halving” do Bitcoin, que reduz pela metade a emissão da criptomoeda

Evento marca a próxima fase da evolução do Bitcoin e pode impactar os preços

O corte pela metade na emissão de Bitcoins, também conhecida como “Halving”, é um evento periódico, recorrente e programado pelo protocolo da criptomoeda que ocorre a cada quatro anos para garantir sua escassez e, por extensão, seu valor ao longo do tempo. É uma data muito aguardada por investidores e instituições interessadas em comprar Bitcoins. Os halflings estão previstos para ocorrer até o ano 2140, quando o Bitcoin atingirá seu limite total de mineração de 21 milhões. O quarto halving acontecerá nesta semana e é um evento muito aguardado pelo universo cripto.

Segundo especialistas, esta ‘quarta divisão pela metade’ do Bitcoin reduzirá a recompensa pela mineração de 6,25 Bitcoins para 3,125 Bitcoins por bloco. Os blocos funcionam como um registro das transações confirmadas, ou uma relação de envios e recebimentos da criptomoeda. Já os mineradores, na sua maioria produtores comerciais de grande escala, investem seus recursos sob a forma de hardware e eletricidade. E, por fim, as recompensas por bloco são o mecanismo de incentivo para que os mineradores dediquem seu poder computacional à rede da criptomoeda.

Historicamente, o preço do Bitcoin aumenta um ano após o halving, mas é seguido por um período de ajuste de preços. Ao contrário dos ciclos anteriores, o Bitcoin atingiu um novo recorde histórico em março de 2024, aproximadamente um mês antes do quarto halving.

A mecânica fundamental desta redução, em comparação com as anteriores, não mudou: reduzir a taxa de emissão de Bitcoin para aumentar a escassez. No entanto, o contexto mais amplo em que ocorre este halving é notavelmente diferente, com implicações que vão além da mecânica da oferta, como a integração de produtos financeiros tradicionais, como fundos negociados em bolsa ou ETFs.

“O percentual de Bitcoins nas mãos de investidores institucionais aumentou após cada halving. Atualmente, esses investidores detêm uma parte significativa da oferta da criptomoeda. Dada a participação institucional histórica, essa tendência pode continuar após o halving. Nesse sentido, os investidores institucionais não apenas entraram no mercado de criptomoedas, mas agora estão moldando-o, trazendo um novo nível de credibilidade, estabilidade e interesse proveniente das finanças convencionais. A crescente integração do Bitcoin na economia global está abrindo novos caminhos para sua demanda e utilidade”, avaliou Caio Motta, Senior Customer Success Manager LATAM.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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