Tempo é dinheiro: existe um momento ideal para começar a investir?

Tempo é dinheiro: existe um momento ideal para começar a investir?

As novas gerações têm investido cada vez mais cedo, porém nunca é tarde

Um estudo publicado pela Policygenius, em abril de 2024, revelou que a Geração Z, nativa digital, sente orgulho de suas habilidades de gestão financeira e diversificação de investimentos, dado sua alta habilidade e costume de uso de aplicativos para controle de seus investimentos. Se, em 2013, apenas 4% dos investidores tinham até 24 anos, em 2023 este percentual subiu para 21%, segundo dados de pesquisa realizada pela B3, e a tendência é este número aumentar com as futuras gerações compreendendo que sim, tempo é dinheiro.

Nunca é tarde para começar a investir. Muitas pessoas iniciam suas carteiras de investimento dos 20 aos 30 anos, no momento de início de suas vidas profissionais, outras, acabam por iniciar seus investimentos mais tarde, focando em suas aposentadorias, “fato é que, quanto antes você iniciar, melhor será no futuro. Os investimentos variam muito, mas em média uma pessoa deve investir 25% da sua renda em 30 anos para se pensar na construção de um patrimônio relevante pensando em sua liberdade financeira”, explica André Bobek, especialista e fundador da Mhydas Planejamento financeiro.

Bobek, que faz parte da geração de Millennials (anterior a geração Z), percebeu o impacto que investimentos de qualidade e bem assessorados podem ter. “Quando iniciei meus próprios investimentos, consegui não apenas quitar minhas dívidas, como atingir meu primeiro milhão, com 27 anos. Passei a compartilhar a minha história, e entendi que poderia usar da minha trajetória para motivar outras pessoas a olhar sem preconceitos para esse tema”, diz. Foi assim que, em 2020, surgiu a Mhydas, com objetivo de guiar o relacionamento de seus clientes com o dinheiro, mostrando que a educação financeira é tão importante quanto o resultado final, focando em uma longevidade sustentável.

Independente da idade, o primeiro passo para entrar no mercado de investimentos é um bom planejamento financeiro. “Entender seu perfil de investidor, o tipo de retorno que você busca e o quanto está disposto a correr riscos é imprescindível para entender qual o melhor produto para você”, complementa o especialista.

Diversificar investimentos também é importante, pois garante que todos os seus artifícios não sejam colocados em apenas uma solução. O Multi Versátil, patenteado pela Mhydas, é conhecido também como consórcio 2.0, uma modalidade de alavancagem patrimonial, podendo ser utilizado como previdência, e resgatado após 18 anos com correção; como investimento com a venda da carta contemplada com adição de 17 a 20% do valor ou aumento do patrimônio imobiliário com a aquisição de imóvel que, quando colocado para locar, paga o valor da prestação mensal. A Mhydas também atua como assessoria de investimentos, corporate, investment banking e com seguros, e, especialmente na modalidade de consórcio, trabalha constantemente ao lado de seus clientes, com uma gestão inteligente conectada diretamente aos objetivos dele.

Bobek explica que apesar de a média de investimentos mensal dos clientes da Mhydas, na categoria de consórcio, gira em R$ 1500, a solução adapta-se facilmente à renda, reforçando o ponto de que o investimento deve também ser visto como uma obrigação e considerado com a mesma importância que as contas e gastos de cada pessoa. Outro produto indicado pelo especialista é a renda fixa. Com um menor risco, baixa volatilidade às flutuações do mercado e uma alta previsibilidade de retornos quando comparada à renda variável, o investimento na renda fixa é uma ótima opção quando pensamos em investimentos mais conservadores, de curto à médio prazo, como a criação de uma reserva de emergência ou objetivos futuros específicos, como reserva para uma viagem ou reforma.
“Estamos em um ótimo momento para investir em renda fixa. Por sua baixa volatilidade ao mercado, a baixa inflação não faz com que a renda fixa perca seu valor, assim como momentos de juros altos, como o que estamos vivendo agora, aumentam a remuneração do seu investimento”, finaliza.

 

 

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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