Preço do aluguel em Curitiba cai após mais de um ano de altas consecutivas
Índice QuintoAndar Imovelweb aponta queda de 0,34% em agosto na comparação com o mês de julho
O preço médio do metro quadrado para aluguel em Curitiba caiu em agosto, após mais de um ano de altas consecutivas. É o que mostra o Índice QuintoAndar Imovelweb. Com uma queda de 0,34% ante julho, o valor na cidade chegou a R$ 39,99.
A cidade não registrava uma retração no preço desde julho de 2023. Em junho e julho deste ano, inclusive, o valor tinha ultrapassado a casa dos R$ 40.
“Os dados do Índice consolidam uma visão de desaceleração do preço, em curso nos últimos meses, em Curitiba. Em fevereiro, a alta acumulada em 12 meses era de 22,53% na capital paranaense. Agora em agosto ela ficou em 15,47% – a menor desde março de 2022”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.
Um dado que reforça essa mudança de dinâmica no mercado de locação da cidade é o da valorização nos bairros. Quando é analisado o período de um ano, apenas o Centro Cívico registrou uma queda no preço (-2,6%). Já quando são levados em conta os últimos três meses, 9 dos 25 bairros pesquisados na cidade tiveram uma diminuição no valor.
Maiores quedas
Os três bairros com a maior desvalorização no último trimestre foram: Alto da Rua XV (-6,9%), Cabral (-5,1%) e Centro Cívico (-4,8%).
Já os bairros com a maior valorização no período (os últimos três meses) foram: Alto da Glória (18,7%), Vila Izabel (17,9%) e Novo Mundo (17,8%).
Prado Velho, bairro da região central de Curitiba, por sua vez, aparece como o mais caro da cidade, com a média do metro quadrado a R$ 66,4.
Na relação dos bairros mais caros, em segundo e terceiro lugares, respectivamente, estão o Centro Cívico, com R$ 53,9/m², e o Centro, com R$ 53,2.
Variação por imóvel
Os imóveis de um quarto continuam com o m² mais caro em agosto (R$ 58,7) e com a maior valorização no período (0,74%). Já nos últimos 12 meses, os apartamentos de dois quartos tiveram maior valorização (19,6%), seguidos pelos de um quarto (16,82%) e pelos de três dormitórios (15,16%).