Desafios financeiros do setor de saúde suplementar pedem estratégias inovadoras e eficientes

Desafios financeiros do setor de saúde suplementar pedem estratégias inovadoras e eficientes

O setor de saúde suplementar enfrenta um cenário complexo e desafiador, conforme demonstram os dados mais recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A alta sinistralidade, o aumento dos custos per capita e a redução das margens de lucro líquido colocam operadoras e empresas em alerta, especialmente no segmento de planos corporativos e individuais.

De acordo com os dados do último trimestre de 2023, a sinistralidade média atingiu 87%, mantendo-se próxima aos patamares historicamente altos observados nos últimos anos. Paralelamente, os reajustes anuais para planos corporativos e individuais seguem como uma tentativa de mitigar custos crescentes. Apesar disso, as margens líquidas do setor permanecem sob pressão, registrando apenas 1,1% no quarto trimestre de 2023, em contraste com os 8,1% de 2020, um período considerado de maior estabilidade econômica.

Diante desse cenário, a Innoa Seguros, corretora de seguros corporativos full service, reforça a importância de soluções robustas e personalizadas para auxiliar operadoras e empresas no enfrentamento desses desafios. “Estamos vivenciando um momento em que a eficiência na gestão de riscos e o uso de ferramentas inteligentes de análise são mais importantes do que nunca. Não se trata apenas de reduzir custos, mas de criar estratégias sustentáveis para assegurar a continuidade do setor de saúde suplementar e o bem-estar dos beneficiários”, destaca Rodrigo Pedroni, CEO da Innoa Seguros.

Desafios expostos pelos números do setor

Os gráficos apresentados pela ANS revelam quatro tendências preocupantes:

  1. Alta sinistralidade contínua: Apesar de um controle relativo nos últimos trimestres, a sinistralidade ainda representa um peso significativo para as operadoras, reduzindo sua capacidade de absorver choques financeiros e investir em melhorias.
  2. Aumento dos custos per capita acima da receita: Desde 2018, os custos per capita cresceram de forma consistente, ultrapassando a variação da receita per capita em períodos específicos. Isso evidencia o impacto de fatores como inflação médica, avanços tecnológicos e aumento da utilização de serviços de alta complexidade.
  3. Lucros operacionais em queda acentuada: O setor registrou uma margem operacional negativa entre o início de 2022 e 2023, atingindo o ápice de -5% no segundo trimestre de 2023, com recuperação modesta no último trimestre.
  4. Margem líquida pressionada: O lucro líquido do setor, que já chegou a R$18 bilhões em 2020, caiu para patamares abaixo de R$6 bilhões em 2023, exigindo ações imediatas para reverter essa tendência.

Soluções que fazem a diferença

Para a Innoa, o momento é de inovação e transformação. A empresa aposta em um tripé de ações que combina análise preditiva, customização de apólices e suporte estratégico para empresas e operadoras. “A alta sinistralidade e a queda na margem de lucro não são apenas números – são reflexos de uma complexa cadeia de fatores que impactam diretamente a sustentabilidade do setor. Nosso papel é oferecer ferramentas que ajudem as empresas a equilibrar esse cenário, criando mais previsibilidade financeira e mitigando riscos de forma estratégica”, explica Rodrigo.

A corretora se destaca por oferecer seguros corporativos customizados, com produtos desenhados sob medida para atender às necessidades específicas de empresas e operadoras. Além disso, conta com uma gestão ativa de riscos, utilizando plataformas tecnológicas que permitem o monitoramento em tempo real dos indicadores financeiros e operacionais. Complementando seus serviços, a empresa proporciona consultoria estratégica, realizando análises detalhadas do perfil de risco de cada cliente para identificar oportunidades de redução de custos e melhorias de eficiência.

Além disso, a empresa tem investido na capacitação de sua equipe e no uso de tecnologias como inteligência artificial e machine learning, permitindo uma leitura mais acurada dos cenários futuros e a antecipação de medidas preventivas.

Apesar dos desafios evidenciados pelos dados, Pedroni acredita que o setor de saúde suplementar tem espaço para crescer e se recuperar. “Os sinais de leve recuperação nas margens líquidas no final de 2023 mostram que, com as estratégias corretas, é possível reverter o quadro atual. O mercado está se adaptando, e soluções inovadoras como as que oferecemos na Innoa Seguros são parte fundamental dessa transformação”, afirma.

Pedroni ainda reforça a importância de um diálogo mais próximo entre empresas, operadoras e entidades reguladoras. “A sustentabilidade do setor exige esforços conjuntos e políticas públicas que permitam maior previsibilidade regulatória e econômica. Somente assim poderemos garantir acesso à saúde de qualidade para milhões de brasileiros”, conclui.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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