3 razões para simplificar o crédito e atender às necessidades das classes C e D no Brasil

3 razões para simplificar o crédito e atender às necessidades das classes C e D no Brasil
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Inclusão financeira, redução do endividamento e desenvolvimento econômico estão entre os motivos

Simplificar o acesso ao crédito e promover soluções acessíveis é essencial em um cenário em que o endividamento das famílias brasileiras chegou a 77% em 2024, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as classes C e D representam um importante segmento para o mercado de crédito no Brasil.

Além disso, de acordo com uma pesquisa realizada pela Opinion Box, 3 em cada 4 pessoas dessas classes possuem cartão de crédito. Entre elas, 40% das pessoas das classes D e E têm limites entre R$ 1.001 e R$ 5.000, enquanto 37% das pessoas da classe C contam com limites acima de R$ 10.000, valores que, em muitos casos, superam a renda mensal dessas famílias. Essa realidade, combinada com a falta de educação financeira adequada, ajuda a explicar os altos índices de endividamento, reforçando a necessidade de soluções financeiras mais acessíveis e adaptadas às suas realidades.

“As classes C e D possuem grande potencial de consumo, mas ainda enfrentam barreiras significativas, como juros altos e dificuldades de acesso a produtos financeiros que atendam suas necessidades. Simplificar o crédito é essencial para contribuir para a redução do endividamento”, afirma Rafa Cavalcanti, CEO da CloQ, fintech de impacto social que auxilia brasileiros a construírem um histórico de crédito positivo, seguro e estável por meio do nano-crédito.

Visto isso, a CEO da CloQ destacou três razões que explicam por que essa estratégia é essencial para atender às necessidades das classes C e D. Confira

Inclusão financeira

A ampliação do acesso ao crédito formal é uma das principais formas de promover a inclusão financeira no país. Quem não tem acesso aos bancos ou instituições financeiras busca o mercado informal de crédito, familiares, amigos, agiotas. Essa não é uma boa solução porque além do atrito social, não constrói nenhum histórico formal de crédito. Soluções simplificadas de acesso ao crédito permitem que mais pessoas ingressem no sistema financeiro, contribuindo para a redução da informalidade e para a movimentação da economia local.

Reduzir o endividamento causado por juros altos

Muitas pessoas das classes C e D recorrem a empréstimos com taxas de juros abusivas, o que pode levar ao endividamento excessivo. Facilitar o acesso a produtos financeiros com condições justas, taxas competitivas e maior transparência é fundamental para evitar o endividamento excessivo e permitir que essas famílias atendam suas necessidades.

Consumo consciente e desenvolvimento econômico

Como mostra os dados da Opinion Box, as pessoas das classes C e D possuem cartões de crédito com limites significativos, mas enfrentam barreiras para utilizá-los de forma eficiente. Serviços financeiros mais acessíveis e transparentes permitem que esses consumidores explorem plenamente seu potencial de consumo, impulsionando negócios locais e setores essenciais, além de contribuir para o crescimento econômico do país.

“A simplificação do crédito é uma oportunidade para transformar a relação das classes C e D no Brasil com as finanças. Entender de finanças é um direito de todos. Ao atender a esse público de forma personalizada, não apenas promovemos a inclusão financeira, mas também impulsionamos o desenvolvimento econômico do país”, conclui a CEO da CloQ.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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