Venda de bebidas não alcoólicas cresce 80% no Carnaval

Venda de bebidas não alcoólicas cresce 80% no Carnaval

A categoria de bebidas alcoólicas também registrou crescimento no ano de 26,8%

 Neotrust Confi, empresa de soluções de inteligência para o varejo online, acaba de divulgar o balanço das vendas de bebidas via e-commerce no Carnaval. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento registrado na venda de bebidas não alcoólicas foi de 79,5%. O faturamento dessa categoria no Carnaval atingiu R$ 15,9 milhões contra R$ 8,9 milhões do ano passado. Entre as bebidas não alcoólicas, o refrigerante foi o item mais representativo, com 24,7%, e também aquele que mais cresceu no comparativo com o ano passado: alta de 46,4%. A venda de bebidas alcoólicas também apresentou crescimento neste ano, de 26,8%, registrando faturamento de R$ 45,2 milhões. Em 2024, a categoria faturou R$ 35,7 milhões.

Vanessa Martins, Head de Marketing na Confi, chama a atenção para o aumento registrado nas vendas de combos e kits não alcoólicos, o segundo item mais representativo da categoria, com 23,6%. A subcategoria cresceu 621,8% neste ano, saltando de R$ 517 mil em produtos vendidos em 2024, para R$ 3,7 milhões em 2025. “Os números evidenciam que as pessoas estão dando valor para a hidratação, ainda mais em períodos de temperaturas tão elevadas como os que estamos vivendo. Esse crescimento também pode estar diretamente ligado a uma mudança cultural impulsionada pela Geração Z, que tem consumido menos álcool do que as gerações anteriores, priorizando saúde e bem-estar”, diz.

A executiva comenta, ainda, que um movimento similar foi identificado no estudo de pré-Carnaval da Neotrust Confi. “No levantamento que considerou os 21 dias anteriores ao início do Carnaval, percebemos que as pessoas já estavam preocupadas com o calor: observamos um aumento de 88% na venda de isotônicos. Durante os dias de festa, a alta procura se manteve, chegando a 125,9% de crescimento em vendas”, complementa.

Bebidas alcoólicas

As subcategorias de bebidas alcoólicas que apresentaram maior alta no período foram a de aperitivos (da qual participam também as batidas, coquetéis e bebidas mistas), seguida do Absinto e do Steinhaeger, com 164,3%, 155,1% e 152,6%, respectivamente. No entanto, a representatividade de cada uma delas é baixa, não ultrapassando 2,4%, 0,1% e 0,1% do total de vendas. A subcategoria com mais representatividade continua sendo a da cerveja, com 46,9%, do vinho, com 26,1% e o Whisky, com 11,8% do faturamento. Entre elas, a venda de vinho foi o que mais cresceu no comparativo com o Carnaval passado, aumento de 33,1%. A cerveja ficou em segundo lugar, com um incremento nas vendas de 25,4%

Ainda dentro da categoria de bebidas alcoólicas, o maior aumento registrado foi no Norte do país, com alta de 60% em relação ao Carnaval do ano passado. O Sudeste, região mais representativa, apresentou crescimento de 12,9%. Já entre as unidades federativas, a que mais cresceu foi a Paraíba, com aumento de 216%, seguido de Roraima, com 122,8% e de Rondônia, com 121,7%. O Rio de Janeiro apresentou crescimento importante, de 38,5% e São Paulo, que representa 44,2% das vendas do país, cresceu 11,7%.

A Neotrust Confi utilizou como referência as vendas efetuadas de 27 de fevereiro a 5 de março. Em 2024, o Carnaval foi mais cedo, então o intervalo analisado do ano passado foi de 8 a 14 de fevereiro.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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