Como se recolocar no mercado após um layoff

Como se recolocar no mercado após um layoff

Entenda os caminhos para lidar com o momento e voltar a ter espaço no mercado de trabalho

De tempos em tempos, as demissões em massa são uma realidade em diversos setores de empresas brasileiras e estrangeiras. Para muitos profissionais, ser impactado por um layoff (demissão em massa) é um momento de insegurança e impacto em seu planejamento profissional e pessoal. A sensação de deslocamento no mercado pode surgir, mas essa pausa inesperada não deve ser considerada como um fracasso, mas como um caminho distinto para a recolocação profissional.

De acordo com Patricia Suzuki, CHRO do Redarbor, grupo detentor do Infojobs, o primeiro passo é a reflexão. “Embora seja um momento delicado para os profissionais, também é importante entender os aprendizados que a experiência traz. Nem sempre a demissão está ligada ao desempenho individual — os layoffs, muitas vezes, podem estar associados à estratégia da empresa”, explica. A executiva reforça que a clareza sobre esse ponto ajuda a reduzir o peso emocional e a preparar uma narrativa coerente para entrevistas.

Outro aspecto fundamental é investir em atualização. Cursos online, workshops e certificações comunicam ao mercado que o profissional busca evolução constante.

“O networking também é crucial: ex-colegas, eventos e redes corporativas podem ser portas de entrada para novas oportunidades”, acrescenta Patricia.

Ela também destaca que em um cenário de incertezas globais, recrutadores tendem a valorizar quem demonstra adaptabilidade e resiliência. Mostrar como enfrentou o período de transição — seja com estudos, projetos pessoais ou voluntariado — pode transformar um ponto negativo em evidência de maturidade profissional.

 Transparência

Além disso, a transparência deve guiar a comunicação. “Não é necessário entrar em detalhes sobre o desligamento, mas é essencial estar pronto para responder de forma objetiva e madura caso o tema seja levantado. O que geralmente conta mais para o recrutador é a postura apresentada diante da situação, não o episódio em si”, completa a CHRO.

Para ela, é preciso resiliência. A recolocação após um layoff pode levar mais tempo, mas consistência e clareza aumentam a confiança de quem contrata.

“Por mais difícil que seja, uma demissão, essa situação não resume a trajetória de um profissional. É possível reconstruir novos passos em sua carreira com abertura e ao novo. Esse diferencial para as empresas: ter pessoas que reconhecem positivamente os desafios e se reinventam quando é necessário”, finaliza Patricia.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *