Banco da Família aposta em telemedicina para romper barreiras de acesso à saúde

Banco da Família aposta em telemedicina para romper barreiras de acesso à saúde

Proposta se alinha ao movimento global de microfinanças que combinam crédito e serviços essenciais como ferramentas de desenvolvimento comunitário

Com 27 anos de atuação no terceiro setor financeiro, o Banco da Família acaba de ampliar sua agenda de impacto com um serviço de telemedicina voltado a populações que seguem à margem da saúde suplementar. A iniciativa reforça uma tendência que vem ganhando força no país: organizações sociais e de microfinanças assumindo papel direto na redução de desigualdades de acesso.

O lançamento do BF+Telemedicina ocorre em um cenário em que 75% dos brasileiros permanecem fora dos planos privados (ANS). A solução, desenvolvida em parceria com a catarinense TopMed, oferece consultas 24 horas, sete dias por semana, com clínicos e especialistas, por meio do aplicativo Saúde 24h.

Para a diretora administrativa do Banco da Família, Geórgia Schmidt, o novo serviço responde a uma demanda histórica do público atendido pela instituição. “Nosso trabalho sempre foi sobre autonomia e qualidade de vida. A saúde entrou naturalmente nessa jornada, sobretudo em municípios pequenos, onde deslocamento, custo e oferta de profissionais ainda são obstáculos reais”, afirma.

Tecnologia simples, impacto direto

O formato digital permite que famílias em regiões remotas ou com poucos recursos acessem atendimento médico sem deslocamento – uma barreira frequentemente citada por beneficiários da instituição.

Em Lages (SC), por exemplo, Luan Ávila Fischer relata ter recorrido ao serviço tanto em situações emergenciais quanto em consultas de rotina: “Fui atendido com rapidez e sem precisar sair de casa”.

Com mensalidade acessível, consultas ilimitadas e contratação 100% online, o BF+Telemedicina está disponível para clientes e não clientes. A proposta se alinha ao movimento global de microfinanças que combinam crédito e serviços essenciais como ferramentas de desenvolvimento comunitário.

Um case brasileiro de microfinanças de alto impacto

Fundado em 1998, o Banco da Família atende mais de 200 cidades no Sul e figura entre as instituições de microfinanças mais reconhecidas do mundo: foi eleito o melhor do Brasil e um dos cinco melhores globalmente, segundo a MicroRate (2024). Em 27 anos, já realizou cerca de 450 mil operações, beneficiando 1,8 milhão de pessoas e liberando R$ 2,9 bilhões em recursos para inclusão produtiva, habitação e empreendedorismo.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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