58% da força de trabalho tem entre 18 e 34 anos no Brasil

58% da força de trabalho tem entre 18 e 34 anos no Brasil

Geração Z e Millennials redefinem liderança, cultura e engajamento nas empresas

O mercado de trabalho brasileiro está cada vez mais jovem. Atualmente, profissionais entre 18 e 34 anos já representam 58% da força de trabalho no país. O dado reflete uma mudança geracional que transforma a forma como as empresas lideram, comunicam e se relacionam com suas equipes.

Essa nova configuração exige que as organizações repensem suas estratégias de atração, retenção e desenvolvimento de talentos. As gerações que cresceram em meio à tecnologia e à velocidade da informação valorizam ambientes mais flexíveis e colaborativos.

A informação faz parte do Panorama de Gestão de Pessoas da Sólides, empresa especializada em tecnologia para RH e Departamento Pessoal, que analisou o papel da liderança e como ela é percebida dentro das organizações brasileiras.

Novas gerações são maioria no mercado de trabalho

Entre os brasileiros economicamente ativos, 27% têm entre 18 e 24 anos, e 31% estão na faixa dos 25 aos 34 anos. Juntas, essas duas faixas etárias somam a maioria da força de trabalho, o que revela o peso das gerações mais jovens no mercado.

Já os profissionais com mais de 35 anos representam 42% dos trabalhadores. Essa convivência entre diferentes idades é um dos maiores desafios e também um dos maiores potenciais do mercado atual.

Com a entrada da Geração Z, crescem as expectativas por modelos de trabalho mais horizontais. Jovens esperam líderes próximos, comunicação aberta e feedbacks constantes. A hierarquia rígida, por sua vez, perde espaço para equipes mais colaborativas.

O cenário tem levado empresas a investir em trocas entre profissionais jovens e experientes, o que contribui para alinhar valores, promover aprendizado mútuo e reforçar o engajamento nas equipes.

Jovens também são protagonistas nas lideranças

A presença de jovens não se limita aos cargos de base. Segundo o levantamento, 37% dos líderes no Brasil têm menos de 35 anos, um sinal de que as empresas estão abrindo espaço para novas formas de gestão.

Entre os profissionais de 18 a 25 anos, 61% afirmam desejar ocupar cargos de liderança. Já entre os de 25 a 34 anos, 54% compartilham da mesma ambição. O desejo vem acompanhado de aspectos como busca por propósito e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Os jovens gestores têm se destacado por adotar uma abordagem mais colaborativa. Essa forma de liderar reflete o impacto da transformação digital e a valorização de habilidades comportamentais, como comunicação, adaptabilidade e inteligência emocional.

Cenário para os próximos anos

A força de trabalho jovem deve continuar crescendo e influenciando a cultura organizacional das empresas. À medida que Geração Z e Millennials assumem posições estratégicas, o modelo de liderança tradicional dá lugar a estruturas mais ágeis e humanas.

Nesse contexto, as organizações que investirem em desenvolvimento humano, educação corporativa e programas de bem-estar tendem a sair na frente. Com isso, poderão reter talentos e construir ambientes de trabalho mais sustentáveis.

O futuro do trabalho no Brasil tende a ser mais dinâmico e conectado. A presença das novas gerações representa uma oportunidade para que as empresas repensem como liderar em um mundo em constante transformação.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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