Instituto da Costura qualifica pessoas para mercado carente de profissionais

Uma franquia de curso de costura industrial. Assim nasceu o Instituto da Costura, com o objetivo simples de suprir as necessidades crescentes da indústria confeccionista nacional. O modelo pioneiro de franquia garante retorno do investimento em até dois anos, atua em um segmento inexplorado, sem concorrência, e parte de uma realidade: faltam costureiros no Brasil.

A indústria de confecções é o segundo setor que mais emprega e o segundo maior gerador do primeiro emprego. São mais de 100 mil indústrias têxteis e confecções formais e informais que atendem, principalmente, o mercado interno, com a produção de 9,8 bi de peças/ano. 

Sexto maior produtor têxtil do mundo, o Brasil ocupa ainda a segunda posição no ranking mundial da produção de denim (tecido de algodão). Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) mostram que em 2008 o setor foi responsável por 17,5% do PIB da indústria de transformação e representou 3,5% do PIB brasileiro, resultado 4% superior a 2007. A falta de mão de obra especializada também foi constatada.

De acordo com o diretor de expansão do Instituto da Costura, Julio Volponi, a dificuldade para encontrar pessoal qualificado em um mercado tão promissor deve-se, principalmente, á  alta produtividade exigida pelas indústrias, aliada aos padrões internacionais de qualidade. A versatilidade é decisiva em qualquer mercado. As empresas querem pessoas habilitadas e polivalentes, capazes de fazer todo tipo de serviço. E é claro, elas vão competir pelos melhores profissionais e oferecer a eles salários mais atrativos”, afirma.

O carro chefe do Instituto é o curso Costureiro Industrial Polivalente, no qual os alunos aprendem a fazer todo tipo de costura, passando por até oito máquinas diferentes de confecção de roupa. A maioria dos alunos do Instituto da Costura são mulheres na faixa dos 38 anos, com renda familiar de até R$ 1.200 e que querem melhorar ou complementar a renda (o salário no setor varia de R$ 600 a R$ 900). Há também jovens buscando uma profissionalização para ingressar no mercado de trabalho e, cada vez mais, um percentual maior de homens interessados em atuar na área.

Soma

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