Mercado aquecido não dispensa cuidados na hora da compra do imóvel

O mercado imobiliário continua aquecido. Só a Caixa Econômica Federal está projetando financiar este ano R$ 60 bilhões, ou seja, 28% a mais do que o verificado em 2009.  No caso específico do Paraná, a Galvão Vendas quer dobrar o número de imóveis na sua carteira, passando de 3,5 mil em 2009 para mais de sete mil neste ano, chegando a um Valor Geral de Vendas próximo a R$ 1 bilhão. No setor de terceiros, a previsão da imobiliária é angariar cerca de mil imóveis no ano, com valor de R$ 80 mil até R$ 4,8 milhões, atingindo um Valor Geral de Vendas de cerca de R$ 200 milhões. Já o Grupo Thá conseguiu vender em apenas 24 horas todas as 116 unidades do seu mais novo lançamento, o Juvevê Home Studio, no bairro Juvevê, voltado principalmente para as pessoas que buscam o seu primeiro imóvel.

Embora se fale muito sobre os cuidados com documentação na hora de comprar um imóvel, outros itens não podem ser esquecidos. O primeiro passo é decidir se este imóvel será uma aquisição para morar por apenas um peíodo ou para a vida inteira. Se for um peíodo, a opção deve ser pela compra de uma casa ou apartamento menor, com custos mais baixos. Já se o imóvel for definitivo, é necessário que se faça um planejamento familiar, antes de sair procurando o imóvel ideal, e assim, ter uma ideia do tamanho necessário da propriedade.

Definido o tamanho, outra consideração importante é a localização. Neste caso, o futuro morador deve observar a distá¢ncia do local de trabalho ou da escola dos filhos, os serviços prestados pelo bairro, além da vizinhança.
Também deve ser observada a questão da segurança e da mobilidade, o que deve ser pensado conforme a rotina dos moradores do imóvel. Outro ponto importante é comprometimento da renda, cujas despesas com financiamento, IPTU e condomínio não podem passar de 25% dos ganhos da família.
Em muitos casos vale mais a pena a compra de um imóvel usado, em vez de um novo. A explicação dos corretores está no poder de negociação, já que um imóvel usado pode chegar a custar cerca de 50% menos do que uma propriedade nova com caracteísticas semelhantes.