Fumante queima R$ 131 mil em 30 anos

A indústria do fumo é uma das que mais movimenta recursos no mundo inteiro, seja através da venda de cigarros ou pela arrecadação de impostos.  Entretanto, é um dos segmentos que mais gera perdas nos setores do trabalho, saúde, previdência e na qualidade de vida do fumante e de sua família. De acordo com o Banco Mundial, o consumo do fumo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano.

Para o fumante, o desperdício de recursos financeiros é assustador, embora a maioria não se dê conta. Uma pessoa que fuma em média 20 cigarros por dia, ou seja, uma carteira, terá fumado em 30 anos de vício a impressionante quantia de 219 mil cigarros. Se considerarmos que o preço médio de uma carteira é R$ 4, um fumante gasta, hoje, R$ 1.460 por ano, e terá gasto ao final de 30 anos, nada menos do que R$ 131 mil, considerando que o preço do cigarro dobra a cada 15 anos. Esta importá¢ncia cairia muito bem na conta corrente de qualquer pessoa. Fumar é um vício caro, embora as pessoas não percebam.

Já o recolhimento de impostos que incidem sobre o cigarro é muito significativo para a economia do país. O Brasil taxa, atualmente, o maço de cigarro em 74%. Nova Iorque elevou recentemente a alíquota de 46% para 75% e na Dinamarca a taxação é de 83%.

O Brasil é hoje o quarto maior produtor de tabaco no mundo e fica atrás apenas da China, Estados Unidos e ándia e, desde 1993, ocupa o primeiro lugar na exportação mundial.
 
Por outro lado, o mercado ilegal de cigarros no Brasil representa, atualmente, 35% do mercado, sendo considerado não somente um problema econômico – o governo perde em arrecadação, a cada ano, aproximadamente US$ 650 milhões – mas também um problema de saúde pública.
 

Soma

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