Paranaenses concentram entre 1% a 2% da frota nacional de equipamentos para construção

Da frota atual de equipamentos para construção em atividade no País, estimada em 500 mil unidades, entre 1% e 2% estão sendo utilizadas em obras no estado do Paraná. A constatação é de uma pesquisa inédita encomendada pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema)  intitulada Frota Brasil em Atividade”. Entre os estados com maior participação na frota estão: São Paulo e Rio de Janeiro, com mais de 10% de participação, seguido por Espírito Santo e Ceará, com participação entre 5% e 10%, informou nesta quarta-feira (25), o coordenador da pesquisa, Brian Nicholson.

Por conta das obras que tipicamente demandam muita movimentação de terra, por exemplo, hidrelétricas, termelétricas, rodovias, ferrovias, refinarias e aeroportos, o estado possui entre 3% e 5% de participação na frota nacional de equipamentos voltados á  terraplanagem: escavadeira hidráulica, moto scraper, motoniveladora, pá carregadeira, rolo compactador, trator de esteira e caminhão basculante rodoviário.

Outra conclusão relevante tirada do estudo é quanto á  idade média da frota nacional. Segundo o levantamento, feito com base no depoimento de 185 empresas de todo o país, a frota é relativamente nova, uma vez que 57% têm menos de cinco anos de uso. በconsequência da grande expansão no setor nos últimos anos. A comparação de idade entre equipamentos utilizados pelas construtoras e o das empresas de locação revela que as locadoras possuem equipamentos mais novos: a frota com menos de cinco anos nessas empresas chega a 78,6%. Considerando equipamentos com até 10 anos, esse percentual sobe para 97,7%. Em contrapartida, a participação de equipamentos com mais de 10 anos de vida, é 8,5 vezes maior nas frotas das construtoras.

O estudo da Sobratema verificou ainda que dois tipos de equipamentos destacam-se dentro da frota em atividade no País: equipamentos de terraplenagem, com 31,8% de participação, e caminhões rodoviários, com 27%. O restante fica dividido entre equipamentos para levantamento de cargas e os utilizados em plantas industriais, além de máquinas de pequeno porte.

O objetivo da entidade é contribuir para que as empresas do setor de peças e serviços consigam fazer um planejamento mais equilibrado e racional da logística de seus produtos em relação á  localização dos principais equipamentos.