Votorantim Cimentos firma compromisso com indústria cimenteira mundial para mudanças climáticas

A indústria cimenteira mundial apresentou em 08 de dezembro, durante o COP21 – reunião entre líderes globais sobre mudanças climáticas que está em andamento em Paris -, um novo compromisso com a redução de emissões de gases efeito estufa. O documento intitulado Low Carbon Technology Partnerships initiative (LCTPi), do WBCSD, conselho que representa o empresariado nas iniciativas de mudanças climáticas, traz um conjunto de planos de ação destinados a reduzir as emissões de carbono até 2030. O relatório identifica as barreiras que a indústria enfrenta, o que precisa ser feito, por quem e quando, visando transição do setor para uma economia de baixo carbono.

Segundo o CSI (Cement Sustainability Iniciative), braço do WBCSD (World Business Council for Sustainable Development) que reúne as maiores cimenteiras globais, mais de 16 empresas já endossaram o compromisso. “Os membros do CSI trabalham para alavancar a implementação de soluções para a maioria das empresas de cimento em todo o mundo. Engajar todo o setor equivaleria a reduzir adicionalmente cerca de 1 Giga Tonelada de CO2 até 2030, que foi aproximadamente a mesma quantidade de emissões totais da Alemanha em 2013”, disse Philippe Fonta, executivo da CSI no WBCSD.

Entre as ações para mitigação de emissões, o relatório indica a expansão do uso de combustíveis alternativos, substituição de componentes do cimento, desenvolvimento de novos produtos com baixo carbono e o olhar para o processo de produção, além da ampliação das trocas de conhecimento entre as companhias-membro do CSI.

Para Walter Dissinger, presidente global da Votorantim Cimentos, empresa líder do setor de materiais de construção no Brasil, as conversas no COP21 representam o início de uma nova fase para o setor. “Combinar esforços e partes interessadas permite que as iniciativas de tecnologia de baixo carbono sejam implementadas com sucesso”, afirma. A Votorantim Cimentos tem como exemplo o desenvolvimento de tecnologias para adição de substitutos naturais e até mesmo de rejeitos de outras indústrias para aperfeiçoar a ecoeficiência do processo produtivo.

A empresa utiliza pozolana a partir de argila calcinada como substituto ao clínquer em algumas das suas unidades, e vem substituindo combustíveis fósseis por biomassa, matéria gerada pelas indústrias madeireira, agrícola e sucroalcooleira, há mais de 10 anos. “O envolvimento da cadeia produtiva é essencial para a redução das emissões. Simplesmente não é possível alcançar crescimento robusto e sustentável sem tomar medidas coerentes para promover economia sustentável, o que envolve o desenvolvimento de tecnologias em conjunto e o entendimento da necessidade de outras indústrias” conclui Dissinger.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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