Com um bom gerenciamento, empresas poderão reduzir a conta do telefone em até 30% ao mês

contas - reduçãoEm tempos de aperto financeiro, a redução de custos é um dos itens mais perseguidos pelas empresas de todos os portes. No caso da conta do telefone, ela tem um peso significativo nas despesas corporativas, uma vez que praticamente todos os tipos de negócio dependem de ligações fixas e móveis. Entretanto, um bom gerenciamento da conta, com o uso de soluções especializadas poderá resultar numa economia no final do mês de até 30%.

O primeiro passo é contar com a ajuda de um consultor técnico e financeiro de telefonia, que realizará um diagnóstico personalizado da situação de cada negócio. Ao comparar as condições contratuais firmadas com a operadora de telefonia e os gastos que constam na conta, é frequente encontrar cobranças indevidas, ligações cobradas mais de uma vez, valores para cálculo diferente do que foi combinado e descontos que não são aplicados. Munidas destas informações, as empresas poderão pedir o ressarcimento para o provedor do serviço, em um processo que leva em torno de um mês.

A próxima etapa para a economia das despesas telefônicas é fazer um mapeamento do perfil de uso dos recursos de telefonia, verificando a melhor solução para cada empreendimento. A negociação de tarifas reduzidas com as teles é só um dos caminhos existentes, pois, com a instalação de processos, ferramentas e até mesmo softwares, é possível garantir total visibilidade das necessidades com telefonia fixa e móvel, efetuar a tarifação adequada de cada chamada e disponibilizar relatórios diários das operações na nuvem.

Outra prática que deve ser adotada é a orientação dos colaboradores sobre o melhor uso da telefonia da empresa e a utilização da inovação tecnológica a favor dos negócios. Se a empresa não pretende tolerar gastos com ligações pessoais, é preciso deixar isso claro para todos os funcionários. Orientá-los a utilizar o próprio celular e deixar o telefone corporativo, seja fixo ou móvel, para casos de urgência pode ser uma boa forma de economia. Outra opção é adotar um sistema de desconto na folha de pagamento quando o uso tiver caráter particular.

No caso de ligações longas e desnecessárias, elas devem ser reavaliadas em algumas áreas e realocadas para as demandas em que há mais necessidade, como o atendimento ao cliente ou a recepção da empresa.

Por último, com a qualidade da conexão à Internet, é possível substituir as tradicionais ligações telefônicas pelas que acontecem via VOIP, principalmente para chamadas de longa distância. As tarifas costumam ser gratuitas para a comunicação entre computadores e até mesmo entre dispositivos móveis. E ao invés de utilizar o telefone para solicitar orçamentos, pedir alterações ou passar dados importantes, é melhor usar o bom e velho e-mail, que garante, além da redução no uso telefônico, o registro das informações e a segurança da empresa.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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