Logística reversa de embalagens industriais precisa estar dentro de todo o projeto

A embalagem customizada precisa ser feita de acordo e com o gosto e as necessidades do cliente.
A embalagem customizada precisa ser feita de acordo e com o gosto e as necessidades do cliente.

De nada adianta fazer todo um projeto de logística se o descarte adequado das embalagens não está previsto. No final das contas, não ter tudo preparado vai gerar gastos extras, dores de cabeça com descarte equivocado (podendo até gerar multas) e agressão ao meio ambiente. Tudo isso não é nada bom para a imagem – e para o bolso – da empresa. E este procedimento tem nome e sobrenome: logística reversa.

E sabe quando é que essa logística reversa precisa entrar na conta da empresa? Na hora de criar o projeto. Quem explica melhor é Kleber Osadczuk, analista de PCP – Planejamento e Controle da Produção da Codiflex, especializada em soluções para a logística de empresas. “No momento em que a embalagem já estiver vazia tudo precisa estar preparado para que seja possível colocar uma embalagem dentro da outra para otimizar a logística reversa do cliente também. Tudo isso também nasce na hora da concepção do projeto”.


Do projeto até a logística reversa

Quando um determinado produto precisa de uma solução universal para a sua logística é preciso focar desde o início. Kleber explica como é este passo a passo:

1 – É apresentado pelo cliente qual é a demanda da empresa dele;

2 – O departamento comercial faz um orçamento com uma proposta técnica já com algo visualizado e personalizado para o cliente;

3 – Assim que o cliente aprova, o projeto volta para o departamento de engenharia que verifica tudo o que precisa para seguir até a produção. Neste momento são analisados detalhes como a compra de material, se o cliente precisa de uma pintura texturizada, dentre outros;

4 – É feito um projeto para que no momento em que a embalagem já estiver vazia seja possível colocar uma dentro da outra para otimizar a logística reversa do cliente também. Tudo isso também nasce na hora da concepção do projeto.

Prazo e embalagem adequados com a realidade

O tempo que cada projeto leva para ser executado vai depender muito do lote. Kleber lembra que a demanda parte muito do cliente: Há os que levam alguns dias e outros passam meses, cada cliente tem um demanda diferente, vamos a um exemplo: “Havia um cliente que pediu que o transporte fosse de 30 em 30, ou seja, seriam dez cargas no total. Até pela necessidade do cliente que não queria receber todos ao mesmo tempo. E envolvia toda a cadeia logística dele, envolvendo o espaço físico para abrigar tudo e as questões financeiras pois o cliente precisa faturar de acordo com a verba dele. Mas tem projetos que a gente conclui em menos de 30 dias e outros projetos que são criados, mas o cliente pede para alterar depois de um certo tempo, uma adaptação ou melhoria” disse Kleber.

Embalagens para produção com alta rotatividade

A embalagem customizada precisa ser feita de acordo e com o gosto e as necessidades do cliente, mas existem outros produtos que não são personalizados e precisam de alta rotatividade como aponta Kleber: “O cliente sempre solicita alguma embalagem e em três dias já está pronto, pois a produção dele é constante e não pode parar. É um material com alta rotatividade: ele chega para cortar, soldar e pintar e já vai pra planta dele. Não pode parar.”

Independente dos projetos solicitados, grande parte dos projetos são de fornecedores automobilísticos formados por empresas de pequeno e médio porte que acabam buscando soluções e auxílio para os seus produtos.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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