Escolas de culinária e gastronomia além de formar profissionais para o mercado ganham novos adeptos que buscam os cursos como forma de lazer
A profissão de cozinheiro é uma das mais antigas do mundo e mostra que a comida sempre foi e será um importante elemento nas relações sociais e de poder. Mas, antes de tudo é importante entender as diferenças entre culinária e gastronomia, palavras que são utilizadas muitas vezes como sinônimo, mas que na verdade há uma grande diferença entre os termos. Culinária é a arte de cozinhar. Já a gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Por isso, é um termo mais abrangente que a culinária, sendo considerada uma cultura.
Os cursos de culinária, além de atender as pessoas que querem uma profissão, encontram hoje um novo público, que busca a culinária como uma forma lazer. Até as crianças estão buscando os cursos para aprender desde cedo a arte de cozinhar. E o prazer de cozinhar tem levado amadores a cursos de culinária, transformando reuniões de amigos em verdadeiros banquetes. Esta mudança de postura é muito positiva para o futuro das escolas de culinária e gastronomia.
O que vemos também ao longo das últimas três décadas é uma mudança completa do cenário gastronômico nacional. Começou a chegada de chefs estrangeiros no começo dos anos 80, fortaleceu-se com a abertura das importações no começo dos anos 90 e consolidou-se com a fundação da Associação Brasileira da Alta Gastronomia.
Quanto à localização do negócio, a facilidade de acesso é sempre um fator importante, assim como a comodidade. Desta forma, um Centro Gastronômico deve estar localizado em área bem frequentada e condizente com a imagem que a escola quer passar. No momento da escolha do imóvel é relevante atentar para alguns fatores como, por exemplo, se o imóvel atende as suas necessidades operacionais quanto à localização, capacidade de instalação, características da vizinhança e se é atendido por serviços de infraestrutura.
Já o investimento para montar um curso de culinária vai variar de acordo com a estrutura, despesas burocráticas para abertura da empresa e contratação da mão de obra. O empresário também terá que investir em equipamentos para que o curso seja oferecido com qualidade, como balcões de granito, fogões, pias, fornos, micro-ondas, utensílios e panelas de diversos tamanhos, assadeiras entre outros itens. É interessante também para o curso de culinária, a compra de um veículo para buscar as mercadorias que serão usadas nas aulas. Outra opção é investir na entrega dos produtos diretamente na empresa.
É importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os serviços que estão sendo adicionados e desenvolver opções específicas com o objetivo de proporcionar aos alunos um produto diferenciado. Além disso, conversar com os alunos atuais para identificar suas expectativas é muito importante para o desenvolvimento de novos serviços ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar os atuais alunos, além de cativar novos clientes.