As empresas não devem apenas cortar custos. Neste momento, é fundamental eliminar os desperdícios
Existem muitas empresas que, diante das pressões do mercado, se desesperam e passam a fazer cortes. O primeiro corte geralmente começa pelos funcionários. Depois passa pela troca de fornecedores, congelamento dos investimentos, chegando à diminuição da qualidade dos serviços ou produtos. Cortar custos não é saudável. Mas, o que deve ser feito é encontrar alternativas para gerir a rotina de forma mais assertiva, identificar as fontes de desperdício e fechar a torneira das perdas.
A verdade é que o papel dos gestores nunca foi tão importante. Há quem diga que esse é o momento do protagonismo individual e do trabalho em equipe. Neste sentido, o líder deve motivar o seu time de profissionais a identificar as perdas e fazer mais com menos. Deve também perseguir o resultado com foco no objetivo, mas sem se esquecer da segurança e da ética.
Por exemplo, em tempos de quarta revolução industrial não dá para cortar custos com tecnologia, principalmente, se o negócio for serviço. Também não dá para acabar com o orçamento do departamento de marketing. O que se pode fazer é direcionar melhor os recursos para campanhas mais efetivas. Aquele antigo apelo a uma mídia de massa talvez não faça mais sentido. O melhor caminho é focar no nicho de clientes. Para isso, existem agências especializadas em identificar onde o público está, seja ele nas mídias sociais, revistas especializadas ou horários específicos de rádio e TV.
Outro item importante são as pessoas que são a chave para o sucesso de qualquer empresa. Logo, não é possível cortar custos com bons funcionários. É preciso não se esquecer de que o capital humano é quem faz e fará o negócio prosperar.
Quanto aos desperdícios, eles são inúmeros, mas vamos citar alguns como a superprodução; estoque alto, erros que levam a um retrabalho e, por fim, o transporte, que é um dos maiores motivos de perdas na logística.