Comprar no e-commerce, mas retirar em comércios físicos de outras marcas é nova tendência nessa Black Friday
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o comércio eletrônico brasileiro deve faturar R$ 2,87 bilhões na Black Friday, um crescimento de 16% em relação a 2017. E uma das novidades deste ano é a ascensão do modelo de pick-up point, no qual, ao invés de esperar suas comprar pelos Correios, o cliente dos e-commerces pode escolher retirar seu produto em algum comércio ou varejo credenciado, não necessariamente a loja física da mesma marca do e-commerce.
A Pegaki, maior rede de pontos de retiradas do Brasil, prevê um aumento médio de cerca de 50% no volume de entregas nos seus mais de 500 pontos espalhados pelo País. Esses pontos são unidades de empresas de diversos segmentos e portes, como farmácias, mercadinhos, padarias; até grandes companhias, como Accor Hotels, Carrefour e 5asec.
A previsão é que cerca de 30% das pessoas que forem às lojas físicas para retirar seus produtos deva comprar alguma coisa no local. Diante ao desafio, a startup já está atuando na preparação dos comércios cadastrados já credenciados a sua rede em todo o País. A empresa inclusive aumentou seu efetivo para orientar os varejistas dos comércios.
Segundo o sócio-fundador da Pegaki, João Cristofolini, a ideia é ajudar os pontos de retirada a aproveitar o aumento no fluxo de pessoas nas dependências da loja para vender. “Em um evento como a Black Friday, as pessoas estão mais abertas para comprar. Então o varejista precisa ter estoque, pensar em uma promoção especial, abordar o seu cliente com inteligência. Há o potencial de venda e nossa ideia é colaborar para essa conversão”, finaliza.