Enquanto desemprego aumenta no Brasil, empresas brasileiras geram oportunidades nos EUA

Enquanto desemprego aumenta no Brasil, empresas brasileiras geram oportunidades nos EUA

No Brasil, o desemprego alcançou a marca de 12,3% e atinge 13 milhões de pessoas, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme divulgado no primeiro trimestre do ano, o desemprego teve aumento em 14 estados brasileiros. Nos três primeiros meses do ano, 13,387 milhões de brasileiros estão sem trabalho e um quarto deles está há dois anos ou mais em busca de uma oportunidade no mercado.

Em contrapartida, com a criação de empregos em alta, os Estados Unidos vivenciam atualmente o menor índice de desemprego dos últimos 49 anos. Em junho, a economia americana registrou a adição de 224 mil empregos em junho, de acordo com Departamento do Trabalho. O resultado surpreendeu até mesmo os economistas, que previam a média de 160 mil.

Levantamento desenvolvido pela Apex-Brasil em parceria com o Brazil-U.S Business Council e a Amcham Brasil, divulgado este ano, mostra o progresso da relação comercial dentre o Brasil e os Estados Unidos. Empreendendo em diferentes setores como, metais, comércio atacadista e instituições financeiras, em 2015 – dado mais recente divulgado até agora – as afiliadas brasileiras empregaram 74.200 funcionários nos Estados Unidos.

Um outro ponto é que o valor vendido no mercado interno e o valor adicionado pelas subsidiárias brasileiras ao produto bruto dos EUA, em 2015, foi de US$ 48,3 bilhões e US$ 7,9 bilhões, respectivamente. O bom desempenho das empresas brasileiras se deve a um processo de qualificação do mercado americano e do nível de conhecimento de empresários brasileiros que decidem navegar nestes mares. É o que acredita Manoel Suhet, CEO do Global Business Institute – Instituto formado por experts em empreendedorismo nos EUA que auxilia interessados em investir no país.

“A relação comercial dos EUA e do Brasil não é mais a mesma. O empresário brasileiro que pretende investir precisa contar com a expertise de quem já passou pelo processo e já compreende a lógica peculiar por trás do estabelecimento de um negócio de sucesso nos EUA. Até chegar na plena geração de empregos e na consolidação do negócio, existem etapas fundamentais que precisam ser seguidas para evitar prejuízos e naufrágio da iniciativa”, explica o consultor.

FORÇA ESTRANGEIRA NOS EUA

De acordo com o mapa Bilateral de Investimentos, no ano de 2015, as multinacionais estrangeiras detinham um total de US$ 13,2 trilhões em ativos nos EUA e empregavam 6,8 milhões de pessoas. As vendas no mercado interno e o valor agregado ao produto atingiram, aproximadamente, US$ 4 trilhões e US$ 8,9 bilhões em 2015, respectivamente.

O investimento greenfield brasileiro nos Estados Unidos é concentrado na atividade manufatureira, com 64% do valor total dos anúncios do período 2008-2017. Nos Estados Unidos, o estado do Texas foi o principal destino dos investimentos greenfield brasileiros, especialmente nos setores de plásticos, produtos químicos e têxteis. O estado de São Paulo foi a maior origem dos investimentos greenfield nos Estados Unidos durante o período 2008-2017.

“Cada setor exige uma expertise diferenciada na hora de empreender nos Estados Unidos. Nosso trabalho, enquanto instituto, é usar a expertise de nossos consultores para abrir caminhos e auxiliar na colocação de empresas, produtos e serviços no mercado americano. Com certeza os números de empregos gerados pelas empresas brasileiras será muito maior num próximo levantamento. Um negócio bem planejado tem muito mais chances de dar certo”, afirma Antonio Miranda (foto), diretor de Marketing do Global Business Institute.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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