Veja como evitar eventuais golpes no Pix

Veja como evitar eventuais golpes no Pix
O Pix é um meio de pagamento eletrônico que tem como objetivo realizar transações financeiras de forma quase instantânea entre seus usuários, 24 horas por dia, sete dias por semana. A nova tecnologia tem o intuito de simplificar as operações existentes, como TED e DOC, e já foi notada pelos cibercriminosos. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, explica quais são os possíveis golpes aplicados aos usuários da nova ferramenta e como se proteger contra essas ameaças.

A maior novidade da ferramenta é para realizar uma transferência. A partir de agora, bastará fornecer a chave Pix, que pode ser o CPF, celular, e-mail ou uma chave aleatória da pessoa/empresa que irá receber a quantia e, dentro de poucos instantes, a operação é concluída e a transação é completada com sucesso.

Até a última semana de setembro, as chaves de pré-cadastro disponíveis eram e-mail, telefone e CPF. Já na primeira semana de outubro, a opção de chave randômica foi exibida para os usuários que não quiserem fornecer nenhum dado pessoal como chave.

A primeira forma de golpe relacionado ao Pix sobre a qual os pesquisadores da ESET tiveram notícia foi referente ao pré-cadastro. Criminosos estavam enviando um e-mail às vítimas se fazendo passar por uma instituição bancária de confiança com um link para que elas realizem o suposto cadastro. Na verdade, o link falso levava a um site malicioso preparado para coletar dados sensíveis de todas as vítimas que caíssem no golpe e enviava aos criminosos.

Riscos para usuários

“Com esses dados em mãos, os criminosos poderiam cometer vários tipos de delitos e até acessar a conta bancária das vítimas indevidamente”, explica Daniel Cunha Barbosa, especialista em segurança da informação da ESET Brasil.

Além desse golpe, já identificado, há outros possíveis riscos aos usuários da ferramenta. A ESET compartilha, abaixo, alguns dos golpes que podem acontecer:

• Cadastro: por enquanto, o Pix ainda está na fase de pré-cadastro, mas nada impede que os criminosos façam pequenas adaptações para tentar atrair vítimas para uma eventual fase cadastral desse novo meio de pagamento. Em um suposto golpe desse tipo, todo o site falso basicamente seria o mesmo, apenas o discurso mudaria.

• Chaves “falsas”: para aderir ao Pix, é necessário vincular uma chave para que as transações sejam feitas através dela. Independente de qual das informações seja escolhida como chave, criminosos podem se aproveitar do desconhecimento de certas informações para fazer vítimas, como situações em que criminosos fingem ser a vítima e acabam pedindo dinheiro “emprestado” para pessoas da lista de contatos.

• Sequestros relâmpago: a maioria dos brasileiros já teve notícias sobre sequestro relâmpago, quando criminosos mantêm a vítima cativa por um curto período de tempo e aproveitam esse breve período para subtrair o máximo de recursos antes de deixá-la em algum lugar. Com o Pix, isso pode ser um ponto de atenção, pois a vítima poderá transferir esses recursos diretamente para os criminosos, sem a necessidade de ir a uma agência bancária, dificultando ainda mais o trabalho da polícia em identificá-los.

“Não encontrei informações relacionadas a limites para transações ou protocolos de segurança adicionais, sendo assim todos os recursos da conta da vítima poderiam ser transferidos instantaneamente em diferentes tipos de golpes”, salienta o especialista.

Para te ajudar a ficar em casa

A ESET aderiu à campanha #FiqueEmCasa, oferecendo proteção para dispositivos e conteúdos que ajudam os usuários a aproveitar os dias em casa e garantir a segurança dos pequenos enquanto se divertem online em meio à pandemia.

No site, os usuários podem ter acesso a: ESET INTERNET SECURITY grátis por 3 meses para proteger todos os dispositivos domésticos, Guia de Teletrabalho, com práticas para trabalhar em casa sem riscos, Academia ESET, para acessar cursos online que auxiliam a tirar mais proveito da tecnologia e o DigiPais, para ler conselhos sobre como acompanhar e proteger crianças na web.
 

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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