Aderir ao Pix é estratégia de pequenas empresas

Aderir ao Pix é estratégia de pequenas empresas

Nova forma de pagamento garante menor perda de faturamento e também agrada em cheio as pessoas físicas

Pix: a novidade agradou tanto pela praticidade, velocidade nas transações e principalmente pela ausência de taxas, que a nova modalidade de pagamento já foi aderida por 77% dos pequenos negócios. Em pesquisa realizada pelo SEBRAE em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, as empresas que aceitam Pix registraram 11% menos queda de faturamento (33%) em relação a quem ainda não utiliza o novo sistema (44%).

Lançado pelo Banco Central do Brasil em 16 de novembro de 2020, hoje mais de 106 milhões de pessoas, incluindo microempreendedores individuais (MEIs) e empresas já utilizam o Pix. O modelo é uma tendência mundial e já está totalmente ativo em 45 países. Os maiores exemplos de sucesso são a Índia e o Reino Unido. O primeiro por incluir sua enorme população sem conta em banco e o segundo, pelo seu sucesso de adesão, com volume expressivo de transações.

“Essa novidade em longo prazo poderá substituir outras modalidades de pagamento. As empresas saem ganhando por não pagarem taxas aos cartões de débito e crédito e pela velocidade da transação; e as pessoas físicas também são beneficiadas por não pagarem taxas de TED, DOC ou dependerem de um banco para fazerem pagamentos. Todos saem ganhando com o Pix”, avalia o CEO do Grupo Datacenso, Claudio Shimoyama.

Mudança de comportamento

A iniciativa do Pix vem ao encontro de uma mudança de perfil de quem paga contas. O uso de smartphones chega a quase 70% entre os brasileiros enquanto o número de pessoas que não têm conta em banco chega a 45 milhões, de acordo com o Instituto Locomotiva. Ou seja, essa nova modalidade de pagamento contribui com a população que não tem acesso aos serviços bancários, mas realiza pagamentos.

Esse sistema adotado pelo Banco Central também beneficia os bancos, já que substitui o caixa e proporciona aos clientes uma inovação tecnológica simples e eficiente. A expectativa, com a inovação, é que uma nova era dos meios de pagamentos esteja por vir.

Vantagem para os consumidores

Além de não ter custos para pessoas físicas, o Pix faz com que a checagem do saldo seja estimulada, uma vez que a transferência não é realizada se não tiver saldo. Com isso, as pessoas podem controlar melhor suas entradas e saídas financeiras.

Poucas desvantagens

Embora no início o Pix fosse visto com desconfiança, hoje comprova-se que ele é seguro e apresenta poucas desvantagens. Algumas delas são a dificuldade de estorno, se o envio foi feito incorretamente; a necessidade de internet para fazer a transação instantaneamente e a impossibilidade de fazer parcelamento.

Com a série de golpes acontecendo recentemente, a partir desse mês, o limite passou a ser de R$ 1 mil para transferências realizadas entre 20h e 6h, embora esses valores possam ser alterados, caso o portador do Pix deseje. Em novembro, novas medidas de segurança serão adotadas pelo Banco Central, a fim de evitar fraudes e contratempos aos usuários.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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