Apenas 21% das fintechs e instituições financeiras acreditam que seus modelos de análise de crédito são precisos

Apenas 21% das fintechs e instituições financeiras acreditam que seus modelos de análise de crédito são precisos

Um estudo realizado pela Pulse e patrocinado pela Provenir – líder mundial em software de tomada de decisão de risco por meio de Inteligência Artificial (IA) para o setor de fintechs – mostra que somente 21% das fintechs e organizações de serviços financeiros acreditam que seus modelos de análise de risco de crédito são precisos em, pelo menos, 76% das vezes. A pesquisa entrevistou 100 tomadores de decisão em diferentes empresas de tecnologia financeira nas Américas e identificou desafios, oportunidades e tendências desse mercado para 2022.

De acordo com José Luis Vargas (foto), vice-presidente executivo da Provenir para a América Latina, o mercado de crédito ao consumidor foi drasticamente transformado nos últimos dois anos, mas ainda assim muitas organizações continuam a empregar abordagens desatualizadas na hora de tomar decisões de risco. “O resultado final é que as empresas hoje têm um alto grau de incerteza quanto à precisão de seus modelos, o que se traduz em crédito menos inclusivo, com menos aprovações, além de menos oportunidade de crescimento para o setor”, explica o executivo.

A tomada de decisões de risco orientada por Inteligência Artificial foi apontada no levantamento como fundamental para melhorias em muitas áreas, incluindo prevenção de fraudes (59%), eficiência aprimorada e redução de custos (52%), maior precisão dos perfis de risco de crédito (45%), automação de decisões ao longo do ciclo de vida do crédito (36%) e fixação de preços mais competitivos (32%).

A pesquisa também avaliou como as organizações querem usar dados alternativos na análise de risco. Entre os entrevistados, 61% reconhecem a importância de dados alternativos na análise para melhorar a detecção de fraudes; 58% veem sua importância no apoio à inclusão financeira, 33% destacam seu valor na expansão de mercados-alvo e 44% dizem que seu uso resulta em uma pontuação de crédito mais precisa. A integração de dados foi citada como o maior impedimento ao uso de dados alternativos por 8 em cada 10 entrevistados.

Ainda segundo o estudo, as organizações também procuram se apoiar nos mais recentes avanços tecnológicos para escolher sua plataforma automatizada de tomada de decisão de risco de crédito:

  • Abordagem low-code/no-code: 71% dos entrevistados consideram essencial uma interface de usuário que possa ser usada por pessoas com pouca (ou nenhuma) habilidade de programação. Assim, ter acesso a dados e ferramentas para uma tomada de decisão independente e rápida sem a necessidade de um programador é um fator determinante.
  • Business Intelligence: 64% dos pesquisados afirmam que ferramentas que facilitam a tomada de decisões sobre os rumos das organizações são muito úteis.
  • Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML): 51% dos tomadores de decisão já possuem ou consideraram IA e ML como ferramentas importantes em seus sistemas automatizados de tomada de decisão.
  • Interoperabilidade do modelo (linguagem agnóstica): 41% citaram a interoperabilidade do código do programa como chave na diversidade de suas operações, evitando assim ficar preso a um único modelo ou linguagem.
  • Uso de fontes de dados alternativas – Mais da metade (59%) daqueles que planejam investir em sistemas automatizados de tomada de decisão de risco de crédito neste ano dizem que o uso aprimorado de fontes de dados alternativas é um recurso importante.

“A Inteligência Artificial e o Machine Learning são fundamentais na aplicação de diferentes soluções para promover a inclusão financeira pela indústria de fintechs na América Latina, onde 79% dos tomadores de decisão planejam investir em uma tomada de decisão de risco em tempo real até 2022”, explica Vargas.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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