Primeira rede de franquias de balada sertaneja quer dobrar faturamento este ano

Primeira rede de franquias de balada sertaneja quer dobrar faturamento este ano

No mercado desde 2014, com a inauguração da primeira unidade, em Londrina (PR), a Folks Pub – rede de franquias de pubs voltado ao público sertanejo – tem metas de expansão ambiciosas. Em cinco anos, quer chegar a mil unidades, tornando-se líder do segmento de bares e baladas.

Além de Londrina, um dos berços do chamado sertanejo universitário, a Folks já conta com unidades em Sorocaba (SP), Campinas (SP), São Paulo (SP), Foz do Iguaçu (PR) e Goiânia (GO), capital nacional da música sertaneja, inaugurada em 30 de março. E a ideia é abrir outros seis pubs até o fim do ano, nas cidades de Curitiba (PR), Uberlândia, Belo Horizonte (MG), Jundiaí, Piracicaba e São Bernardo do Campo (SP).

Em 2021, a rede ganhou um sócio de peso, o cantor e influencer Thiago Brava, autor do hit “Dona Maria”. “Estamos retomando a expansão e muito animados com as perspectivas, pois acreditamos que exista uma demanda represada depois do isolamento social devido à Covid-19”, afirma Pedro Elero, sócio e diretor de operações da rede, que não descarta futuramente a abertura de unidades no Exterior, em países como Paraguai ou Portugal.

Rede projeta faturamento de R$ 44 milhões em 2022

Se a “sofrência” domina as letras das músicas sertanejas, os números desse mercado são bastante otimistas. Antes da pandemia, o setor movimentava cerca de R$ 4 bilhões apenas com os shows. Os bons números se refletem nos resultados da rede, que faturou R$ 21 milhões em 2021, e estima fechar 2022 com faturamento de R$ 44 milhões. Cada franquia emprega em torno de 18 pessoas fixas e outras 70 em esquema freelancer e injeta de R$ 600 mil a R$ 1 milhão na economia local até a inauguração.

Elero afirma que o segmento está se profissionalizando, e o mercado de bares e baladinhas que era muito mais local está amadurecendo e se transformando em redes, como aconteceu com o setor de farmácias. “Olhando o mercado externo, o Reino Unido, por exemplo, que tem o pub como uma característica cultural, já tem três empresas de capital aberto. Uma delas, em 2010, tinha 300 unidades abertas e hoje tem 4.700. Queremos crescer exponencialmente, inclusive com novos produtos e, para isso, estamos com várias estratégias de captação de recursos. Temos a meta agressiva de chegar a mil unidades em cinco anos, líder do segmento de rede de bar e baladinha”, afirma Elero.

Perfis diferentes de franqueados

A franquia oferece dois modelos de negócios: o Premium, para cidades acima de 1 milhão de habitantes, com investimento máximo de R$ 1,02 milhão; e o Container, para cidades com até 300 mil habitantes, com custo a partir de R$ 530 mil. No caso desse último, a vantagem é que o franqueado pode mudar de ponto sem perder o investimento na adequação do imóvel.

Segundo Elero, são dois os principais perfis de franqueados da rede. O primeiro é a pessoa que fica à frente do negócio, o gerente geral ou o operador, normalmente na faixa de 25 a 38 anos, que quer ter seu primeiro negócio. Outro perfil é o do investidor, usualmente uma pessoa mais velha e que pretende diversificar seus negócios. “O investidor não vai operar, nós temos treinamento interno para um operador, fazemos essa conexão entre eles e ele tem de ter pelo menos 10% de participação na unidade”, explica Elero.

Ambiente rústico e atmosfera animada

A proposta da Folks Pub é unir a elegância das public houses britânicas com a energia das baladas brasileiras. O modelo baseia-se em casas pequenas e intimistas, que recebem como atrações cantores promissores, em início de carreira. Em um ambiente rústico, com uma atmosfera animada e muita música sertaneja, oferece um cardápio de cervejas, drinques e petiscos.

O interior, decorado com referência aos clássicos filmes de velho oeste e os móveis e objetos em madeira alinhados ao palco próximo ao público, formam o clima acolhedor e intimista. Os drinks personalizados, a música ao vivo e o ambiente propício a interações sociais, atraem adultos, jovens e universitários que buscam se divertir com os amigos ao som de um dos ritmos mais populares no Brasil.

Modelos de negócios

Folks Container

Projeto itinerante em container para cidades de 150 a 300 mil habitantes

Taxa de franquia: R$ 70 mil

Investimento mínimo: R$ 530mil

Investimento máximo: R$ 790 mil

Royalties: 7%

Fundo de propaganda: 2%

Lucratividade: 15% a 30%

Payback: 16 a 22 meses

Folks Pub Premium

Projeto para cidades acima de 300 mil habitantes

Taxa de franquia: R$ 70 mil

Investimento mínimo: R$ 600 mil

Investimento máximo: R$ 1,02 milhão

Royalties: 7%

Fundo de propaganda: 2%

Lucratividade: 10% a 30%

Payback: 14 a 28 meses

Projeto itinerante em container para cidades de 150 a 300 mil habitantes

Taxa de franquia: R$ 70 mil

Investimento mínimo: R$ 530 mil

Investimento máximo: R$ 790 mil

Royalties: 7%

Fundo de propaganda: 2%

Lucratividade: 15% a 30%

Payback: 16 a 22 meses

Folks Pub Premium

Projeto para cidades acima de 300 mil habitantes

Taxa de franquia: R$ 70 mil

Investimento mínimo: R$ 600 mil

Investimento máximo: R$ 1,02 milhão

Royalties: 7%

Fundo de propaganda: 2%

Lucratividade: 10% a 30%

Payback: 14 a 28 meses

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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