Empresas de vigilância e segurança patrimonial apresentam melhores desempenhos em recuperação tributária

Empresas de vigilância e segurança patrimonial apresentam melhores desempenhos em recuperação tributária

Por trabalharem com extensas folhas de pagamento, empresas do segmento podem recuperar valores significativos em tributos pagos a mais

Nos últimos anos, o mercado de vigilância e segurança patrimonial no Brasil apresentou um lugar de destaque na economia brasileira. Segundo dados da pesquisa Fonte Segura, em 2020 o segmento movimentou o equivalente a R$ 35,7 bilhões, contando com aproximadamente 2,5 mil empresas prestadoras de serviços e mais de 500 mil profissionais empregados.

As empresas do segmento possuem extensas folhas de pagamento devido ao alto número de profissionais, que prestam serviços em atividades como segurança pessoal, transporte de valores, escolta armada, segurança de eventos, entre outras.

A folha de pagamento é um dos gastos mais relevantes para algumas empresas. Os tributos que incidem sobre o pagamento de pessoal são os que mais possibilitam a aplicação de uma medida administrativa conhecida como recuperação de créditos tributários. Muitas empresas pagam mais tributos do que o legalmente devido, seja por erros de cálculo ou por puro desconhecimento dos pormenores da legislação tributária.

Por meio de uma avaliação, feita por empresa especializada, empreendimentos na área de vigilância e segurança patrimonial podem recuperar valores significativos em tributos pagos a mais. “A medida é legitimada pela Constituição Federal e pelo Código Tributário Nacional. A recuperação de créditos tributários é capaz de estimular um novo fôlego para a saúde financeira de empresas, auxiliando no fluxo de caixa”, afirma Wellington Pimenta, CFO e CRO da Tributo Justo, uma das maiores empresas de recuperação tributária do país.

Um fator que permite a aplicação da medida é o tipo de regime tributário em que a empresa se enquadra, definido pelo limite de faturamento, base de cálculo e alíquotas cobradas pelos impostos. “Empresas de vigilância e segurança patrimonial podem estar enquadradas tanto no regime tributário do Lucro Real quanto no Lucro Presumido, mas também as empresas do Simples Nacional Anexo IV podem ter direito a recuperar créditos tributários”, explica João Victor Kolitski, CEO da Tributo Justo.

Adicional de periculosidade

No caso do segmento de segurança patrimonial e vigilância, entre os valores de tributos relacionados a folha de pagamento que podem ser recuperadas estão: vale-transporte, adicional noturno e adicional de periculosidade. “As verbas indenizatórias que compõem a folha de pagamento são especialmente responsáveis pelo alto volume de tributos passíveis de recuperação” afirma João Victor Kolitski.

A periculosidade é apresentada quando o empregado coloca em risco a sua vida em função das atividades exercidas (não só em atividades de segurança e vigilância, mas também quando é exposto a roubos, faz uso de explosivos, inflamáveis, entre outras situações). O percentual de periculosidade cobrado na folha de pagamento é de 30% sobre o salário base. Este adicional está presente nos artigos 193 até o 197 da CLT e também está exposto na Norma Regulamentadora Número 16 do MTE.

No histórico de 7 anos de trabalhos da Tributo Justo, o segmento de segurança patrimonial e vigilância foi o que mais recuperou créditos, chegando a mais R$ 2 milhões em uma lista de centenas de empresas do ramo. Empresas interessadas em realizar a recuperação tributária podem solicitar um diagnóstico inicial para analisar a viabilidade, sem custo ou necessidade de vínculo.

Crédito da foto – Freepik

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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