A área da beleza também precisa de tecnologia

A área da beleza também precisa de tecnologia

Ferramentas da era digital aplicadas a esse meio tornam a experiência de compra ainda melhor

A tecnologia é um recurso presente em inúmeras ações do nosso dia a dia. Dessa forma, quando se trata da vertente de cuidados pessoais, ela também não poderia ficar de fora. Em uma realidade cada vez mais digital, as ferramentas desenvolvidas mostram seu potencial para facilitar a área da beleza, assim como faz com as demais.

A área da beleza é ampla e uma das maiores do mercado brasileiro 

Conforme os dados do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, atualmente são 1.412.613 companhias voltadas para os serviços nesse segmento ativas no Brasil.Então, mesmo com a mudança dos hábitos de muitos brasileiros, o empreendedorismo nesse ramo continua em alta. Em 2021, foram abertos 223.926 novos salões e clínicas de estética. Esse número, reverteu o país para o título de 4° maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo.

As segmentações desse mercado apresentaram expansões no último ano 

De acordo com as estatísticas divulgadas pela Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, a Abihpec, o setor representado pela entidade registrou um crescimento em cerca de 10% nas vendas ex-factory. Ou seja, elas apenas consideram o faturamento de fábrica, sem adição de impostos sobre vendas, no primeiro semestre de 2022, em relação ao mesmo período de 2021.

Os números também foram favoráveis para a vertente de maquiagem. Segundo a mesma pesquisa, os produtos (incluindo para unhas, boca, rosto, olhos e multifuncional), cresceram 20% nas receitas ex-factory no momento, em comparação ao 1º semestre de 2021. “Essa alta pode ser justificada pela estabilidade na crise sanitária. Afinal, retornaram os passeios, festas, bares e restaurantes. Antes, o uso constante de máscaras de proteção escondia parte da aparência e, até mesmo, retiravam os produtos aplicados ao entrar em contato com o rosto. Logo, as pessoas reduziram ou excluíram esse quesito de seu cotidiano”, analisa Thiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Por fim, nos salões, onde o atendimento costuma ser completo, também sofreram uma amplificação. A partir dos números divulgados pelo Estadão, só no país, 343 mil comércios desse tipo foram abertos desde 2020. Dentre eles, 11 mil surgiram em junho do ano passado, porcentagem 28,5% maior quando comparada com cerca de seis semestres atrás. Sendo assim, o ramo é um dos três com mais CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, abertos no território nacional.

Quando se trata da prestação de serviços, manter um bom atendimento é indispensável 

Quando a demanda aumenta, a oferta tende a subir para captar os novos clientes em potencial. A circunstância, é uma oportunidade mercadológica, sendo favorável investir em uma tendência, principalmente, quando ela é duradoura. Para o meio beauty, a atenção, tranquilidade e personalização conseguem fazer toda a diferença no instante de fundar um bom negócio e mantê-lo em ascensão.

Nesse sentido, Sanches alerta como o atendimento ao cliente é crucial e não deve ser algo secundário. “Com tantas empresas no mesmo caminho, ser destaque é essencial. Isso porque a experiência do consumidor inicia desde o primeiro contato com a entidade. Logo, a chance está em aprimorar o empreendimento, captar a nova demanda e fidelizá-la por meio dos diferenciais nas ações consideradas comuns, como o acolhimento”, pontua.

De acordo com o levantamento da Hibou, 50% dos compradores brasileiros tornam-se fiéis a uma marca, principalmente, por meio de um bom suporte. Ainda segundo o estudo, para desistir de vez da companhia, 53,9% dos entrevistados passaram por duas ou três más situações. “Por meio de bases como essa, é possível observar como não apenas o produto ou atividade oferecida contam, mas sim, o relacionamento completo”, esclarece o representante da Total IP.

Integrar a tecnologia à marca é um investimento fundamental e vantajoso  

Manter uma corporação no meio digital, hoje, é uma medida indispensável. Isso porque nesse ecossistema, os sites e as redes sociais são opções de contato da clientela para visualizar as compras de interesse, assim como agendar os trabalhos. Conforme o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Varejo, publicado em 2022, 81% dos varejistas de beleza mantém canais de venda on-line. As mídias mais utilizadas pela área são o Instagram, Facebook, Youtube e WhatsApp. Nesse cenário, Sanches aponta três melhorias geradas por essa conexão. Confira:

Upgrade na experiência do cliente: os mecanismos digitais podem ser usados para criar atmosferas mais agradáveis, flexíveis e assertivas. “Nesse caso, manter um suporte de 24 horas, sete dias da semana, só é viável com o auxílio dos Robôs Dinâmicos. A inteligência dessa solução é aplicável aos chats, também aos principais aplicativos de mensagem instantânea, como o famoso “zap” e chamadas. Além de enviar recados ativos e realizar a recepção do indivíduo, consegue ser uma ferramenta para captar pesquisas de satisfação”, acrescenta.

Oferecer soluções personalizadas: existem softwares, responsáveis por auxiliar na criação de pacotes, ofertas e descontos mais personalizados. Com isso, as ações tomam como base as necessidades individuais de cada pessoa. Nessa dinâmica, algumas marcas de cuidados com a pele oferecem testes genéticos para determinar a melhor rotina de skin care. 

Gera proximidade com o público: manter o contato com o público também tem grandes efeitos. “A comunicação é essencial para cativar quem está do outro lado da tela. Assim, estar presente nas mídias é obrigatório. Essa medida deve ir além de fotos bonitas construindo um feed, mas manter a disponibilidade de uma central de dúvidas, a opção de contato direto na interface da página e outras facilidades, como falar com os representantes e estar a par das novidades”, finaliza o executivo.

Portanto, é essencial considerar a atualização digital para manter vantagem competitiva, proximidade com o público, entre outras evoluções solicitadas pelo momento!

Crédito da foto: Freepik

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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