Do Paypal ao Alipay: como outros países substituem o Pix no checkout dos e-commerces

Do Paypal ao Alipay: como outros países substituem o Pix no checkout dos e-commerces

Novidades podem ser assustadoras e, muitas vezes, há muita relutância para novos comportamentos serem consolidados. No entanto, este não foi o caso do Pix, modalidade de pagamento que passou a valer no final de 2020, e que em 2023 já é o meio de pagamento favorito dos brasileiros, de acordo com um estudo recente da Opinion Box.

A praticidade do Pix é evidente: basta abrir o aplicativo do banco no celular, escanear o QR Code no computador ou copiar e colar o código da compra para que o site indique imediatamente que a transação foi concluída. “Sem dúvida, o Pix foi um marco significativo no mercado de e-commerce. Ele é uma alternativa para boletos e transferências bancárias, que antes rivalizavam com cartões de crédito e débito”, pontua Lucas Colette, CEO e fundador da Yampi, empresa que oferece soluções para o comércio eletrônico.

O crescimento do Pix pode surpreender alguns, mas a Yampi já estava de olho nesta modalidade. “Desde o lançamento em 2020, acreditamos na adesão dos brasileiros ao Pix e, por isso, o nosso Checkout Transparente foi o primeiro em oferecer este meio de pagamento no e-commerce brasileiro. Hoje, já processamos mais de R$ 680 milhões em pedidos nesta modalidade”, destaca Colette.

Métodos diferentes

Em outros países, no entanto, o comércio eletrônico conta com métodos de pagamento diferentes dos tradicionais boletos, transferências bancárias, cartões e, claro, Pix. Alguns dos mais conhecidos para pagamentos instantâneos são o PayPal e o Alipay. Enquanto o primeiro é amplamente utilizado na Europa e nos Estados Unidos, o segundo é especialmente popular na Ásia, principalmente na China.

Ambos processam milhões de transações diariamente e funcionam como carteiras digitais, armazenando informações financeiras dos usuários e facilitando as compras em sites que possuem integração com essas plataformas.

Embora muitos países tenham seus próprios meios de pagamento instantâneo no modelo do Pix, essas carteiras digitais já são bastante utilizadas para compras no comércio eletrônico, e um diferencial interessante delas é a capacidade de converter moedas, facilitando compras internacionais.

“É interessante analisar como outros países vivenciam o processo de checkout no e-commerce e observar as tendências que são fortes em determinados continentes, mas não têm a mesma adesão em todos os lugares. Aqui no Brasil, que sempre se destacou em relação a outros países quando se trata de métodos de pagamento, como a possibilidade de parcelamento, por exemplo, acredito que o Pix tem um grande potencial de crescimento sem ameaças de diferentes métodos”, conclui o executivo.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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