Gestão de riscos jurídicos na empresa reduz impactos de situações adversas

Gestão de riscos jurídicos na empresa reduz impactos de situações adversas

Uma boa gestão de riscos implantada nas organizações pode evitar problemas e ainda pode potencializar os negócios

A prevenção é a melhor maneira que uma empresa tem de se preparar para a maioria das vulnerabilidades que ocorrem na gestão de um negócio. Quem afirma isso é o advogado Jossan Batistute, sócio do Escritório Batistute Advogados e especialista em questões patrimoniais, sucessórias e holdings. Para ele, uma boa gestão de riscos implantada nas organizações pode evitar problemas e ainda pode potencializar os negócios.

“Todo empreendedorismo e negócio pressupõe algum risco. A vulnerabilidade existe naturalmente em qualquer empresa que ofereça um produto ou serviço, mesmo que seja uma marca forte e consolidada. Afinal, os produtos podem dar problemas ou mesmo pode haver passivos trabalhistas. Por isso mesmo, toda organização deve implantar mecanismos e procedimentos para gerir os possíveis riscos que possam ocorrer, em especial por meio de consultorias e assessorias, um investimento na prevenção e cautela, com foco no Compliance, inclusive trabalhista, na revisão de contratos e nos procedimentos e rotinas administrativas”, afirma Batistute.

De acordo com o especialista, gerir os riscos neste aspecto é detalhar e implantar uma série de providências documentais e práticas aos colaboradores e, de modo especial, pelos gestores, a fim de poder evitar ou, então, controlar situações de crise. “Tudo isso tem a ver com definição de escopo, metas, planejamento e Compliance.”

Jossan Batistute.

O advogado destaca que planejar é prever possíveis ameaças e estabelecer possibilidades de ações e reações. “Isso só se faz quando você reúne um grupo de fornecedores, entre eles advogado, consultores, contador, entre outros, para pensar nessas situações e possibilidades do que pode acontecer e de como agir, seja por meio de um Comitê de Crise com providências pré-estabelecidas, seja para montar um problema documental a fim de fortalecer as práticas da empresa conforme o que determina ou mesmo possibilita a legislação”, avalia.

Entre esses aspectos, é possível discutir esse assunto no Compliance de uma organização, seja na esfera contratual, empresarial, trabalhista ou mesmo criminal, contra práticas de corrupção. “Afinal, praticar o Compliance é estar de acordo com leis, normas e regras, sejam elas municipais, estaduais ou federais, além de políticas corporativas. E prevenir riscos também significa dar a correta atenção para manter tudo em ordem”, diz o especialista.

Jossan Batistute aponta que uma boa gestão de riscos leva em conta a identificação das ameaças, avaliação da situação e, por fim, a escolha dos melhores métodos para gerenciá-los, buscando extinção, neutralização ou minimização. “Isso tudo só é possível se a empresa estiver preparada e os colaboradores bem treinados e com as determinadas ações e reações de prontidão”, ressalta. Nesse sentido, a organização precisa reservar recursos para treinamento e aquisição de materiais que sejam necessários. “Uma empresa bem-preparada é a que mais tem possibilidade de enfrentar melhor as adversidades e ter o crescimento como uma meta constante.”

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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