Saiu do emprego? Saiba como explicar o motivo do desligamento

Saiu do emprego? Saiba como explicar o motivo do desligamento

Profissional deve ter atenção para não cometer alguns erros comuns

Dados do Novo Caged mostram que nos primeiros cinco meses do ano, 9.102.969 trabalhadores brasileiros foram desligados de suas funções nas empresas. Entre as principais razões para o desligamento involuntário, aquele em que o contrato é rescindido pela empresa, estão baixa produtividade, desvio comportamental ou ainda podem estar relacionados com fatores externos que impactam as organizações como crise econômica ou no setor.

Já as principais motivações para o desligamento voluntário, em que o próprio profissional solicita o desligamento, estão o cansaço mental, clima organizacional ruim e falta de flexibilidade, reconhecimento ou apoio da liderança.

Diante desse cenário, como responder sobre o motivo da saída durante a entrevista de emprego, uma vez que as razões reais podem ser delicadas de serem abordadas neste momento? “Percebemos que a saída de um emprego ainda é um tema muito sensível para os candidatos, alguns acabam aprofundando demais a explicação e trazendo uma perspectiva mais pessoal do que profissional”. No entanto, o que muitos não sabem é que fazemos essa pergunta para entender o nível de maturidade e como o profissional lida com situações adversas”, diz Larissa Gonçalves, gerente de operações da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país.

Por isso, quando a pergunta surgir, o primeiro passo é se manter calmo e o principal é falar sempre a verdade. Explicar os motivos que levaram à saída da empresa de forma objetiva.

Alguns exemplos de respostas:

  • “A empresa não tinha uma política de carreira clara e por isso optei por buscar uma nova oportunidade.”
  • “Saí da empresa porque alguns valores que considero importantes não eram praticados no dia a dia, como respeito e empatia.”
  • “Devido a uma crise no setor, houve uma reestruturação das áreas e eu fui impactado junto com outros colegas.”

Outro ponto é ter a certeza do motivo da saída do trabalho. Foi um pedido de demissão? Estava infeliz? Estava atuando fora da área? Existem inúmeras questões que levam uma pessoa a sair de um emprego e uma empresa a desligar um funcionário. É importante ter clareza disso para conseguir responder.

Mas e o que não é recomendável dizer?

A especialista da Luandre selecionou três importantes dicas para candidatos que ainda têm dúvidas do que responder. Confira.

  1. Não fale mal do antigo empregador

Não importa se o empregador foi o responsável pela demissão, esse não é o momento para desabafar. Na entrevista, é importante ser cordial, respeitoso e manter uma atitude positiva, afinal, a empresa procura alguém disposto a assumir novos desafios e não uma pessoa focada em expor culpados por uma situação.

  1. Não jogue a culpa na rotina de trabalho

Caso tenha saído do último emprego por dificuldade com a rotina de trabalho, é melhor deixar claro que havia aceitado as condições, mas após algum tempo percebeu que não seria mais viável.

  1. Fale a verdade

Não existem pessoas e empresas perfeitas, portanto, mais uma vez, a dica é contar a verdade e falar sobre o que motivou sua saída da empresa de forma clara e objetiva.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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