No dia mundial do Chocolate, conheça a gigante do chocolate que tem alma ítalo-mineira

No dia mundial do Chocolate, conheça a gigante do chocolate que tem alma ítalo-mineira

Dona de marcas icônicas, a Ferrero está instalada em Poços de Caldas há mais de 25 anos

Pouca gente sabe (ou talvez muitos sequer tenham parado para observar) sobre a procedência de Nutella®, o creme de avelã mais famoso do mundo, já tão presente em qualquer café da manhã inesquecível. Ou mesmo de onde vem aquele Ferrero Rocher®, o bombom que proporciona aquela experiência de sabor incomparável, com contraste de camadas: uma avelã inteira no meio, um delicioso recheio cremoso de avelã, um wafer crocante coberto com chocolate e pedacinhos de avelã. É que, por mais inconfundíveis que sejam, os dois produtos podem facilmente ser confundidos com produtos importados. Nesse 7 de julho, Dia Mundial do Chocolate, temos uma revelação a fazer. A verdade, no entanto, é que ambos são bem brasileiros e produzidos logo ali, onde os doces de leite e outras guloseimas têm vez: Minas Gerais.

Criados pela Ferrero, gigante italiana dona também de Kinder® e Tic Tac®, os dois produtos ganharam a mesa e o coração dos brasileiros e têm histórias peculiares. Há 25 anos instalada no sul mineiro, mais precisamente na histórica cidade de Poços de Caldas, a fábrica produz não apenas esses produtos, mas também as barrinhas de Kinder Chocolate®, Ovos de Páscoa Ferrero Rocher® durante parte do ano e ainda faz o envase das icônicas pastilhas Tic Tac®. Com crescimento mais que consolidado, depois de celebrar um quarto de século operando em Minas, a Ferrero segue vendo crescer sua fatia no mercado de confeitaria fina. A multinacional já vê o Brasil como um dos 10 de seus maiores mercados, outra grande vitória para uma companhia que atualmente está presente em mais de 170 países do globo.

Demanda crescente

A fábrica da Ferrero no Brasil, inclusive, recebeu dois investimentos recentes para aprimorar sua planta. Em 2021, período em que as pessoas ficaram mais em casa, ainda durante a pandemia, a Ferrero realizou investimentos de R$ 24 milhões para expandir a linha fabril de Nutella®, atendendo a uma crescente demanda dos consumidores sul-americanos pelo spread.

Já no fim de 2022, toda a planta de Poços de Caldas iniciou um processo de descarbonização, considerando a abundância de energia renovável e a relação conveniente entre os preços da eletricidade e do gás natural no país. Cerca de R$ 33 milhões foram investidos na “menina dos olhos” para este projeto da Ferrero. Poços é a primeira fábrica, das 32 unidades espalhadas pelo globo, a implementar a estratégia de eletrificar o processo de produção, tornando-o mais sustentável, e mantendo a qualidade de todos os itens. Ou seja, produtos mais sustentáveis para o meio ambiente e consumidor, porém com o sabor e qualidades inigualáveis da Ferrero.

O segredo passa pela união de tradição e pela obstinação pela qualidade dos ingredientes e matérias-primas empregados em todos os produtos. O sucesso dos produtos é fruto do compromisso da companhia com a excelência, junto da paixão por criar momentos inesquecíveis. Para garantir isso, a marca implementa medidas rigorosas reforçando a integridade em tudo que é fabricado. Estas medidas incluem inúmeros testes, meticulosos processos de produção e um exigente controle de qualidade.

Qualidade na essência

A unidade de Poços de Caldas, uma das 32 fábricas da Ferrero espalhadas pelo mundo, realiza diversos testes de qualidade, a fim e garantir a rastreabilidade de tudo o que passa pelas esteiras perfumadas pelo cheiro das avelãs. Para se ter uma ideia, entre 2020 e 2021, foram mais de 100 mil análises (internas e externas) em matéria-prima, semiacabados e produtos finais. Mas, o controle vai além. Começa também diretamente nas cadeias produtivas, onde a Ferrero faz questão de atuar, a fim de tornar parceiros integrantes ativos de boas práticas.

No último Relatório de Sustentabilidade, recentemente divulgado, a companhia expôs a conquista da rastreabilidade ao nível da fazenda em mais de 96% de seu volume de fornecimento de cacau. Além disso, no mesmo documento, a companhia informou que 82% de todo o volume de cacau foi proveniente de grupos dedicados de agricultores apoiados pela Ferrero. O Grupo ainda alcançou a rastreabilidade geral de 79% de todas as avelãs adquiridas.

Em uma crescente, desde 2019, a Ferrero vem cumprindo compromissos globais de rastreamento nas cadeias produtivas de seus fornecedores para garantir a proteção dos direitos humanos, boas práticas sociais, transparência sobre a origem de seus insumos, proteção ambiental e fornecimento de meios de subsistência que melhorem a produtividade para agricultores e produtores nos países onde atua.

“Em cada um dos quatro pilares principais de nossa estrutura de sustentabilidade, o relatório mostra que fizemos um forte progresso em direção aos objetivos que estabelecemos”, disse Lapo Civiletti, Chief Executive Officer do Grupo Ferrero. “Apesar do ambiente econômico e geopolítico desafiador, o Grupo aumentou os investimentos para continuar garantindo altos níveis de qualidade, frescor e segurança em todos os nossos produtos, enquanto reduzimos nosso impacto ambiental.”

#NutellaLovers

Todo esse cuidado parece resumir um pouco a história de Nutella®, um produto que surgiu após a Segunda Guerra Mundial, período em que o cacau e outros itens eram extremamente escassos. Originária da região do Piemonte, na Itália, a Ferrero transformou esse problema complicado em uma solução inteligente, criando uma pasta doce feita de avelãs, açúcar e apenas um pouco do cacau raro. Foi aí que o ancestral de Nutella® nasceu.

O creme doce da primeira receita foi moldado em formato de um bloco que poderia ser fatiado e servido com pão e nomeado de ‘Giandujot’, inspirado em um famoso personagem do carnaval local da época. Em processo de aprimoramento, a pasta ‘Giandujot’ foi transformada em um novo produto cremoso que era mais fácil de espalhar no pão, chamado SuperCrema. Em 1964, a receita foi melhorada e o primeiro pote de um novo creme de avelã e cacau foi criado, transformando-o no sinônimo de categoria Nutella®.

De lá para cá, o sucesso foi tanto que histórias marcantes selam a trajetória da marca. Em 29 de maio, por exemplo, quase 28 mil pessoas se reuniram em Gelserkirchen, na Alemanha, para participar do Maior Café da Manhã Continental de todos os tempos com Nutella®. Foi um evento tão grande que entrou para o Guiness, o Livro dos Recordes. Em 5 de fevereiro de 2007, todos os amantes de Nutella® foram chamados para se unirem a blogueira ítalo-americana Sara Rosso e declararem seu amor pelo creme de avelã mais famoso do mundo. Desde então, o Dia Mundial de Nutella® é comemorado todos os anos na data – uma comemoração pelos fãs e para os fãs que se tornou oficial. Hoje, a página global do Facebook dedicada a Nutella® possui 30 milhões de fãs, um sucesso absoluto.

Há quase uma década, para celebrar o aniversário de 50 anos de Nutella®, foi criada nutellastories, onde amantes de Nutella® compartilharam mais de 76.400 histórias, memórias e momentos. Esse aniversário foi então comemorado em 10 países com um evento global. Foi um aniversário tão especial que a Itália até emitiu um selo comemorativo para a ocasião. No Brasil, os fãs não ficam atrás. Reunidos na página oficial do Instagram, os #NutellaLovers já chegam a meio milhão de seguidores.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *