Demanda por seguro de automóvel cresceu 10,99% em janeiro
A demanda do mercado brasileiro de seguros de automóveis teve um crescimento de 10,99% em janeiro, na comparação com mesmo mês de 2023. Já em relação ao mês anterior, dezembro, o aumento foi de 9,36%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) que mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.
Por região do País, o Nordeste apresentou o maior crescimento na comparação anual, 14,36%. Centro-Oeste (11,94%); Sul (10,83%); Sudeste (9,23%) e Norte (6,84%) completam o ranking. Em relação a dezembro de 2023, as regiões Sudeste (31,72%) e Nordeste (13,41%) foram as únicas que apresentaram um cenário de aumento da procura.
Segundo Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, o cenário positivo para o setor logo no início do ano pega carona no bom ano de 2023, quando a procura pelos seguros cresceu 11,34%. Ele acredita que, para o restante de 2024, é possível que uma recuperação econômica mais concreta e queda dos juros mantenham essa média de crescimento.
“A medida governamental de incentivo à compra de carros novos feita no ano passado teve boa aceitação, mas ainda não é certo que ela se repetirá em 2024. Caso aconteça, será de grande importância para as seguradoras. Também está prevista uma redução da taxa de juros pelo Banco Central, o que, sem dúvidas, impacta diretamente nas vendas e no segmento de seguros de automóveis”, afirma.
Para se ter uma ideia, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o número de emplacamentos cresceu 16% em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2023.
Demanda por idade
O INDS também faz um recorte da procura por idade. Na comparação entre janeiro de 2024 e janeiro de 2023, foi registrada uma maior procura por seguros entre condutores mais experientes. Entre aqueles com 60 anos ou mais, o crescimento foi de 7,24%. Já entre 40 e 59 anos, a procura aumentou 4,86%. Entre 25 a 39 anos houve queda de 4,93%, enquanto a procura entre os jovens de 18 a 25 anos recuou 18,48%.