Fundos de investimento ESG estão em alta no mercado financeiro

Fundos de investimento ESG estão em alta no mercado financeiro

Crescimento desse mercado é um fenômeno global

 Nos últimos anos, os fundos de investimento ESG têm atraído a atenção de investidores que buscam não apenas retornos financeiros, mas também impacto positivo para a sociedade e o meio ambiente. Este crescimento reflete uma mudança significativa no comportamento dos investidores, que estão cada vez mais conscientes da importância de práticas sustentáveis e responsáveis nas empresas em que investem.

Os fundos de investimento ESG são aqueles que selecionam empresas com base em critérios ambientais, sociais e de governança. Isso significa que, além de analisarem o desempenho financeiro das empresas, esses fundos também consideram como elas gerenciam questões como emissões de carbono, responsabilidade social corporativa e práticas de governança.

De acordo com o especialista em ESG, Gustavo Loiola, o crescimento desse mercado é um fenômeno global. “No mundo inteiro, incluindo o Brasil, a expectativa em torno dos investimentos sustentáveis tem crescido. Nos Estados Unidos, por exemplo, essa tendência é impulsionada de baixo para cima, com investidores ativistas e institucionais liderando a discussão. Já na Europa, o movimento é mais top-down, com iniciativas governamentais influenciando os mercados”, afirma Loiola.

No Brasil, a discussão sobre sustentabilidade é bastante influenciada por mercados estrangeiros mais maduros, como a União Europeia. “Como o Brasil exporta para esses mercados, há uma necessidade crescente de adotar práticas sustentáveis para atender a essas demandas. As próprias empresas brasileiras têm direcionado capital para investimentos verdes”, acrescenta.

O especialista ressalta que uma das vantagens dos fundos ESG é a visão de longo prazo. “A transição para uma economia mais sustentável requer financiamento, e é aí que os fundos ESG desempenham um papel fundamental”, diz. “Hoje, muitas oportunidades de Green Investments e Green Finance estão focadas na transição para uma economia de baixo carbono. Isso inclui investimentos em energias renováveis, eletrificação e empresas que adotam critérios ESG”, explica.

Apesar dos desafios ainda existentes, como a necessidade de critérios claros e a solidificação de uma mentalidade de longo prazo dos investidores, os fundos ESG oferecem uma oportunidade única para alinhar retornos financeiros com impacto positivo no mundo. “À medida que o interesse por esses investimentos cresce, é provável que veremos uma mudança contínua no mercado financeiro, com práticas sustentáveis se tornando cada vez mais fortes”, complementa Gustavo Loiola.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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