Marco Legal das Criptomoedas: primeiro ano de vigência da Lei nº 14.478/2022

Marco Legal das Criptomoedas: primeiro ano de vigência da Lei nº 14.478/2022

O mercado de criptomoedas no Brasil vive um momento de expansão acelerada, com um crescimento exponencial de investidores em criptoativos. Um em cada cinco brasileiros possui ativos digitais, número que coloca o país em 9º lugar no ranking mundial em termos de adoção de cripto. O relatório ‘Cenário das Criptomoedas na América Latina‘, que analisou o comportamento dos mais de 8 milhões de clientes da Bitso durante o segundo semestre de 2023, revelou que só neste período, o número de usuários de cripto aumentou 31% no Brasil. Essa movimentação é impulsionada por fatores como: a busca por novas formas de investimento; o potencial de reserva de valor de ativos como o bitcoin e as stablecoins; e a facilidade de acesso às plataformas digitais. No entanto, por ser um mercado relativamente novo, ainda há um desafio em torno à educação e confiança dos usuários, algo comum a qualquer nova tecnologia quando tem seu uso impulsionado.

Eventos recentes, como a quebra de algumas empresas e casos públicos de golpes financeiros, demonstraram a importância de se ter marcos regulatórios robustos e eficazes para a indústria cripto. A implementação de diretrizes claras não apenas aumenta a proteção dos investidores, como também garante que somente empresas com altos padrões de segurança e transparência operem no setor. 

Nesse contexto se entende a importância de celebrar 1 ano da vigência da Lei nº 14.478/2022, também conhecida como Marco Legal de Criptoativos, sancionada em dezembro de 2022. Segundo um estudo recente da Ripple, em parceria com o Laboratório de Políticas Públicas e Internet (Lapin), o Brasil se consolida como um dos países pioneiros na regulamentação de criptoativos. O relatório, intitulado “Melhores Práticas na Regulação de Ativos Digitais, Blockchain e CBDCs: Uma Pesquisa Comparativa com Insumos para a Regulamentação Brasileira“, aponta que o Marco Legal das Criptomoedas coloca o país em um “grupo seleto” de nações com estrutura jurídica precisa para o segmento.

Embora o país esteja na vanguarda da regulamentação, principalmente na América Latina, é crucial que as iniciativas previstas para este ano como a criação de licenças para empresas que operam com criptomoedas (VASPs) e a regulamentação das stablecoins sejam concretizadas. Essas medidas são essenciais para impulsionar o crescimento do mercado, promover seu desenvolvimento seguro e desfazer a associação  equivocada que algumas pessoas fazem das criptomoedas a atividades ilegais e fraudulentas.

A clareza nas regras e a presença de licenças específicas aumentam a regularidade legal, atraindo para o setor mais investidores e companhias com altos padrões de segurança. Além disso, um mercado regulado é menos suscetível a fraudes, esquemas de pirâmide, evasão fiscal e lavagem de dinheiro. A fiscalização rigorosa ajuda a mitigar esses riscos. Com um ambiente regulado, o espaço cripto pode se desenvolver de forma mais saudável, possibilitando a inovação e a criação de novos produtos e serviços financeiros.

O Brasil tem a oportunidade de se tornar um líder global na evolução de um mercado maduro e regulado. A experiência adquirida com a implementação do Marco Legal das Criptomoedas em 2023, aliada ao compromisso com a inovação e a segurança jurídica, pode colocar o país na vanguarda desse setor promissor. As associações do segmento também exercem um papel fundamental, apoiando e colaborando com as autoridades para aprimorar as políticas existentes. 

Sobre a Bitso

Bitso é a empresa líder da América Latina em serviços financeiros baseados em cripto, com uma comunidade de mais de 8 milhões de usuários e 1.700 clientes institucionais. A Bitso oferece uma ampla gama de produtos: desde uma plataforma digital segura e fácil de usar para obter rendimentos, fazer transferências e pagamentos internacionais, assim como converter e armazenar uma variedade de mais de 50 criptomoedas, até produtos baseados em cripto para clientes institucionais, incluindo o uso de redes de pagamento e tecnologia baseada em blockchain para pagamentos em massa, pagamentos transfronteiriços e outros tipos de operações financeiras.

Fundada em 2014, com mais de 500 funcionários em 35 países diferentes, a Bitso está trabalhando para tornar cripto útil e habilitar todo o poder de produtos financeiros sem fronteiras, seguros e acessíveis. A Bitso está comprometida em empoderar a região, fornecendo acesso universal à economia digital do futuro e promovendo um sistema monetário mais justo. Para saber mais sobre a Bitso, visite bitso.com/br. #makecryptouseful

Julia Rosin, Líder de Políticas Públicas na Bitso Brasil

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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