É possível diminuir as parcelas do consignado? Confira dicas do que fazer quando pesar o bolso

É possível diminuir as parcelas do consignado? Confira dicas do que fazer quando pesar o bolso

Antes de fazer o financiamento, o ideal é fazer um planejamento

O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito que oferece condições de pagamento descomplicadas, de forma que o pagamento seja abatido diretamente na folha de pagamento, no benefício de aposentadoria ou na pensão. Mas para usufruir do benefício o ideal é fazer um bom planejamento financeiro antes de solicitá-lo. “Como o valor é automaticamente descontado e pago à instituição financeira, há maior conforto em oferecer taxas de juros menores em comparação com outras opções de empréstimo. No entanto, nem sempre elas são suficientemente baixas para não pesar no bolso, o que leva muitas pessoas a questionarem se é possível reduzir essas parcelas”, conta André Oliveira, CEO da CredFácil e especialista em crédito consignado e seguros.

Além disso, algumas dúvidas como quem é elegível ou se é difícil conseguir, passam pela cabeça de quem quer contratar esse tipo de serviço. Por isso, o especialista responde algumas dessas questões, confira:

É possível diminuir o valor das parcelas? 

Cada contrato é um. Por isso, é necessário analisar individualmente o valor descontado mensalmente. Para reduzir as parcelas, considere a portabilidade, transferindo seu empréstimo para outro banco que ofereça taxas menores.

“O refinanciamento também pode ser uma solução. Através dessa opção você tem a chance de renegociar o prazo, estendendo a duração e, consequentemente, reduzir as parcelas mensais. Mas esse recurso é somente para quem já quitou parte do empréstimo, cerca de 15% do valor total”, esclarece André.

Como funciona a portabilidade?

É a chance de trocar o empréstimo atual por um novo com juros mais baixos em uma nova instituição financeira, além de condições de pagamentos mais favoráveis.

“A portabilidade é a transferência de uma dívida de uma instituição financeira para outra. O banco para o qual você estará migrando seu consignado pagará pelo seu contrato anterior e criará um novo acordo com você, mas com mais vantagens financeiras para seu bolso”, esclarece o especialista.

Se houver suspeita de fraude ou irregularidades no contrato original, a instituição financeira pode recusar a transferência. Outros fatores que podem ser empecilho, são:

– Limite de idade mínima ou máxima do indivíduo.

– Restrição interna na instituição financeira.

– Solicitação de portabilidade em instituição financeira não conveniada.

– Não ter efetuado o pagamento do número mínimo de parcelas, entre outras situações.

Quem tem direito ao consignado?

Aposentados e pensionistas do INSS, servidores públicos, beneficiários do Programa Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e funcionários de empresas privadas.

Posso negociar?

Pesquise qual banco e/ou instituição financeira tem a menor taxa de juros para empréstimo consignado. Ouça diferentes propostas e, caso elas não correspondam ao que procura, arrisque-se com uma contraproposta.

“Não aceite a primeira oferta que ouvir porque, lembre-se, é uma dívida a longo prazo. Faça um planejamento financeiro para comparar os valores e decidir qual será viável com seu orçamento”, aconselha Oliveira.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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