47% dos trabalhadores consideram o setor de RH burocrático

47% dos trabalhadores consideram o setor de RH burocrático

Profissionais pedem pela modernização nos processos internos

A Cajuína, frente de inteligência da Caju (empresa de tecnologia especializada em multissoluções para a gestão de RHs), em parceria com a Opinion Box, conduziu um estudo nacional sobre a percepção dos trabalhadores sobre o setor de RH. Segundo a pesquisa, apenas 38% dos profissionais concordam que o setor de RH promove oportunidades iguais para todos, enquanto 47% consideram o RH burocrático, refletindo um desafio estrutural que limita sua capacidade de atender às expectativas dos colaboradores. Além disso, somente 32% acreditam que o RH de suas empresas é flexível, indicando uma necessidade de modernização nos processos internos.

Além disso, o levantamento mostra que apenas 52% dos trabalhadores CLT acreditam que o RH de suas empresas se preocupa com a diversidade. O levantamento, conduzido em outubro de 2024, contou com a participação de 1.003 trabalhadores de empresas com mais de 100 funcionários, abrangendo diferentes modelos de trabalho – presencial, híbrido e remoto.

Por outro lado, os dados também destacaram percepções positivas. Mais da metade dos entrevistados (54%) confia no RH de suas empresas, e 41% acreditam que o setor é ágil na resolução de questões. Esses números reforçam que, embora existam desafios, o RH já apresenta características estratégicas e apoio relevante para os colaboradores.

“Os resultados da pesquisa mostram que o RH é percebido como uma área essencial e confiável para muitos trabalhadores, mas também revelam desafios importantes, como burocracia e falta de flexibilidade. Ao mesmo tempo, é positivo observar que mais da metade dos colaboradores confia no setor e reconhece iniciativas de suporte que fazem diferença no dia a dia”, avalia Luiza Terpins, líder da Cajuína. “A transformação do RH em um parceiro estratégico depende de um equilíbrio entre manter processos eficientes e investir em ações que promovam inclusão, diversidade e desenvolvimento”, diz.

A pesquisa também destacou a importância de iniciativas de recrutamento inclusivo. Enquanto 63% dos trabalhadores consideram positivas as ações afirmativas, apenas 37% afirmam que suas empresas já implementaram práticas voltadas a grupos sub-representados, como vagas afirmativas. Esse dado reforça que há uma lacuna entre as expectativas dos colaboradores e as iniciativas concretas dentro das organizações.

“Os resultados evidenciam que o papel do RH precisa ir além da gestão administrativa e burocrática. Eliminar essas barreiras e investir em estratégias mais inclusivas, flexíveis e transparentes são caminhos essenciais para alinhar o setor às necessidades dos colaboradores e às demandas do mercado, fortalecendo a cultura organizacional e promovendo ambientes mais inclusivos e inovadores”, comenta Terpins.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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