Mais de 70% dos brasileiros acreditam que os itens da ceia estarão mais caros neste Natal

Mais de 70% dos brasileiros acreditam que os itens da ceia estarão mais caros neste Natal

Levantamento mostrou que 26% pretendem alterar o cardápio para deixá-lo mais barato

Uma pesquisa da Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento, feita com quase duas mil pessoas em todo o Brasil, revelou que 72% delas acreditam que os alimentos da ceia de Natal estarão mais caros este ano. O resultado está 19 pontos percentuais acima do registrado em 2023, quando 53% dos entrevistados se mostraram pessimistas quanto aos custos da ceia. “Essa mudança na percepção dos consumidores é reflexo das altas nos preços dos alimentos nos últimos meses.  Para citar um exemplo, entre janeiro e outubro deste ano, segundo o IBGE, o preço do arroz, que é um item comum no prato do brasileiro, subiu 9,71% no Brasil, mais que o dobro da inflação (4,76%)”, comenta Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket.

Ainda de acordo com o levantamento, 26% das pessoas pretendem mudar o cardápio para deixá-lo mais barato, enquanto 29% farão alterações para incluir novos pratos e sabores. Enquanto isso, 18% querem deixar a ceia mais saudável e 27% não pretendem fazer qualquer mudança no cardápio.

E, apesar de o preço das carnes ter subido 8% nos últimos 12 meses (de outubro a outubro), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o item ainda é a principal escolha das pessoas quando questionadas sobre o que pretendem comprar para a ceia de Natal. Segundo o levantamento da Ticket, houve aumento na quantidade de pessoas que não abrem mão da carne: de 84% em 2023 para 88% este ano. Permaneceram na segunda colocação as frutas e oleaginosas, com 60% das menções, contra 57% registrados no ano passado. Na sequência, como em 2023, vêm as bebidas, com 54%, enquanto ano passado a categoria foi mencionada por 52% dos respondentes. Em seguida, foram citados os doces (52%); cereais, como arroz e milho, com 38%; leguminosas, como lentilha e feijão, com 36% das menções; e farofa, também com 36%.

“Essas preferências reforçam a importância de as empresas oferecerem benefícios de alimentação para seus colaboradores, incluindo as cestas de Natal digitais, para que eles possam escolher os alimentos de sua preferência, respeitando seus gostos e restrições alimentares”, opina a executiva.

Sobre o valor que consideram adequado para que uma cesta digital supra as necessidades em relação à compra de alimentos nessa época do ano, R$ 500 ou mais foi a opção mais citada por 37% das pessoas. Já 12% mencionaram o valor de R$ 250 a R$ 300. Na sequência, empataram os valores de R$ 150 a R$ 200 e de R$ 200 a R$ 250, ambos com pouco mais de 9% das menções.

Principais itens que serão adquiridos para a ceia de Natal

Alimento Porcentagem de pessoas que vão adquirir em 2024 Porcentagem de pessoas que iam adquirir em 2023
Carne 88% 84%
Frutas e oleaginosas 60% 57%
Bebidas 54% 52%
Doces 52% 48%
Cereais 38% 37%
Farofa 36% 34%

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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